quinta-feira, 28 de agosto de 2014

San Sebastian



Depois de Bilbao, San Sebastian.
À hora de jantar fomos para a zona antiga da cidade, com a Ana e o Adrià, o namorado catalão da minha filha. É hábito ir-se picando em vários bares. Começámos pelo Gambara onde não perco os mini-croissants com presunto e, além de outros petiscos, (desta vez não havia anchovas), o vinho branco típico da região, o txakoli. Começou a chover o que é muito vulgar em San Sebastian, mesmo em pleno Agosto, mas isso não fez ninguém arredar pé das ruas!.
Depois o Bordaberri, mais petiscos, e à meia-noite fomos ver o fogo artifício na Baía. Todas as noites havia fogo de artifício, uma espécie de concurso onde no final seria atribuído um 1º lugar.

Isto por ser a semana das festas em San Sebastian. Havia gente por todo o lado, concertos ao ar livre.
Assistimos o dia seguinte a uma festa na baía, a praia mais a poente que eles chamam "Concha", em que as pessoas estavam mascaradas de piratas, em jangadas feitas de tudo e mais alguma coisa, e iam remando até chegar à praia. Os espanhóis são realmente um povo muito alegre e fiel às tradições.

Day 4, (e último...)

Almoço em Getaria, vila piscatória a cerca de 25km de San Sebastian. Um bonito passeio, uma terra muito pitoresca, e um almoço no Elkano, um restaurante com peixe e mariscos excepcionais!


Ao jantar mais dois restaurantes para picar: Abakando, onde havia fundamentalmente mariscos, vieiras, mexilhões, lagostins, cozinhados e apresentados de uma forma muito elegante, e o Berdardina, num estilo de tapas mais clássicas. Ambos com uma decoração e um público moderno (aqui não vão turistas), comida muito boa e muito boa também a companhia!

sábado, 23 de agosto de 2014

Guggenheim em três texturas


Day 3, (Rumo a San Sebastian, com paragem para almoço em Bilbao).

Em linguagem gastronómica é vulgar designar-se assim um prato onde o mesmo ingrediente é confeccionado de diversas formas. No caso da comida serão texturas, no caso de um desenho serão vistas, visões, abordagens?

Ou então texturas, mas em forma de desenho, como estas...
 

A avistar o Guggenheim...



Dentro do Guggenheim, a olhar para o exterior, no restaurante Nerua... A "Maman" da Louise Bourgeois é motivo de paragem constante da multidão de pessoas que passa constantemente.



O almoço  dentro do Guggenheim no restaurante Nerua, do Chef Josean Alija (que tem 1 estrela Michelin). Adorei as anchovas e o borrego, mas tudo estava muito bom!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ávila

 
Day 2
 
Comecei o dia em Cáceres com um pouco de exercício físico para "ganhar espaço"!
Depois, uns quantos kilómetros até Ávila, onde ficámos alojados mesmo no centro daquela bonita cidade.
A previsão era de um dia muito duro, a almoçar e jantar em dois bons restaurantes! 
 
Almoço:
 
O "5Restaurante" abriu recentemente em Ávila. O jovem Chef Pedro Matos, já nosso conhecido, está à frente da cozinha. Parabéns Pedro e votos de muito sucesso!
 
 

 
 
Jantar:
 
Noite de lua cheia na esplanada exterior do"El Almacén", com as muralhas de Ávila ao fundo. A Isidora, grande amiga e grande cozinheira, recebe-nos e mima-nos, como sempre! Os "huevos fritos com carabineros" são o meu prato favorito, mas tudo é fantástico naquele restaurante onde a minha filha Ana dedicou dois anos da sua vida. No final do jantar prolongamos aquele bom momento, a ver o luar com a Isidora e o Júlio (o marido), a beber copos e a conversar animadamente. 
 
 
 
 
 


 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Cáceres, início de um percurso gastronómico

 
 
Day 1
 
Saímos cedo de Porto Covo rumo a Cáceres. Chegámos ainda a tempo de passar a tarde na piscina!
Hora de jantar, rumámos na direcção da zona antiga da cidade. Este largo era mesmo ao lado do restaurante Atrio. Sentei-me à sombra, a ouvir os sons, a observar, muitas pessoas sempre a passar, a tirar fotos, a filmar, até umas portuguesas que se sentaram ao meu lado a falar, a falar, a falar...
 
 
 
 
Já conhecíamos o restaurante Atrio. Antigamente situava-se na rua de comércio de Cáceres e tinha uma decoração muito clássica e pesada. Este novo, na zona antiga, tem uma decoração moderna, confortável e cheia de luz.

Quando entrámos fomos convidados a visitar a garrafeira, passando pela cozinha onde o Chef Toño Perez nos recebeu de uma forma muito simpática e descontraída.

Foi um jantar de sensações. O paladar aliado à estética, ou não tivesse este Chef estudado Belas Artes, como nos confidenciou. O conforto do ambiente e o ritmo com que os pratos se sucederam, como se de um bailado se tratasse, as cores, as texturas. Aliado a tudo isto, um serviço excepcional. Foi seguramente uma das melhores refeições que tivémos até hoje!







terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lisbon Story

 
Os workshops do Mário Linhares são sempre momentos de desenho, de reflexão, de partilha, que aprecio imenso. Este que teve como nome "Lisbon Story" não fugiu à regra.
 
Aconteceu ao longo de quatro sessões, em que começámos sempre por ver parte do filme Lisbon Story (Viagem a Lisboa) de Wim Wenders, indo de seguida desenhar pela Mouraria, Alfama, Bairro Alto, com objectivos que nos eram sugeridos.
 
Além de ter gostado muito do filme, é curioso percorrer Lisboa pelos olhos de um estrangeiro (ao som dos Madredeus), ver como ele entendeu tão bem esta cidade.
 
Escolhi este, dos quatro desenhos que fiz ao longo destes dias. Uma vista desde o mirador de Santa Luzia, com o Tejo ao fundo. Ainda recordo os sons que me envolviam: Os carros ao fundo na marginal junto ao rio, o chilrear dos pássaros, os eléctricos a passar, as vozes das pessoas a conversar atràs da coluna de pedra, vários grupos de turistas que chegavam e que partiam (ia adivinhando de que país eram), os sinos das igrejas que me situavam na hora, enfim, toda esta amálgama de constitui o ruído da cidade.
 
Aprendi que conseguimos enriquecer um desenho se lhe dermos mais uma dimensão, a dimensão sonora: "O horizonte sonoro é muito mais vasto que o horizonte visual".
 
 


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

São Gabriel

 
Mais um jantar, desta vez pelos "algarves", no final de Julho, no São Gabriel. O Chef, Leonel Pereira é quem está à frente deste restaurante em Vale de Lobo, junto à Quinta do Lago. Recomendo a experiência!  
 
 

Boi-cavalo

 
Em plena Alfama, um restaurante que vale a pena conhecer: Boi-Cavalo! A refeição é feita à base de pequenos pratos muito saborosos e originais, decoração (era um antigo talho) e ambiente descontraídos. Começou a ser um hábito ter os meus desenhos assinados pelo Chef, que neste caso são dois, o Hugo Brito e o Pedro Duarte.
Fica na rua do Vigário, 70, em Lisboa claro!
 

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Castro Verde

 
Foi onde nasceu a minha mãe e viveu vários anos enquanto jovem. De quando em quando passo por lá, respiro uma certa nostalgia, recordo as histórias que a minha mãe contava. O Café Costa que era dos primos, e tantas outras mais. Conforto-me com um folhado de chila, típico dali, e penso para mim própria, "até breve"!
 
 
 


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

no Algarve

 
Fim-de-semana de Julho em Altura, na praia de Alagoa. Adorei e fiquei cliente!
 
 
 Day 1


Day 2

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sintra, na Quinta da Regaleira

 
Quinta e Palácio da Regaleira, uma das "mais eloquentes Mansões filosofais de Sintra".
Foi mandado construir pelo Monteiro dos Milhões, alcunha do antigo proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro. Foi ele que em 1904, pelo traço do arquitecto italiano Luigi Manini, transformou a quinta de 4 hectares num palácio rodeado de luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Arquitectura românica, gótica, renascentista e manuelina convivem harmoniosamente.
 
Maravilhosos os desenhos originais do projecto de Manini que estão expostos no Palácio. Impressionante a torre invertida ou poço iniciático, nome que lhe é dado porque se pensa que era usado em rituais de iniciação à maçonaria. Curiosas todas as grutas no meio da vegetação, que vão sempre dar a algum lugar...
 
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sintra, no Palácio da Pena

 
Depois do Palácio Nacional de Sintra, o Palácio da Pena, bem no topo da Serra de Sintra. Ainda se sobe bastante até lá chegar, mas vale a pena!
 
Era um antigo mosteiro construído por D. Manuel I, que D.Fernando II adquiriu em 1838 e transformou na sua residência de verão. O novo projecto de remodelação e ampliação foi encomendado ao mineralogista e arquitecto amador alemão, o Barão von Eschwege.
 
O palácio ostenta uma mistura de estilos, neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, alusões à arte indiana, bem ao gosto romântico do Séc XIX. Representa o expoente máximo do romantismo em Portugal. Muito bonitos todos os elementos decorativos interiores, desde aos estuques trabalhados e pintados, às cantarias, que resultam em ambientes de um exotismo surpreendente.
 
 
 
 
 
A torre mais alta pertencia ao Antigo Mosteiro. A ocre as zonas chamadas de Palácio Novo.
 


Gostei muito de ver, na sala que era o atelier do rei D. Carlos, as telas inacabadas de sua autoria.