domingo, 25 de janeiro de 2015

Vera Cruz



                                                                               (desenho retirado da net)

"A caravela foi uma embarcação inventada e usada pelos Portugueses durante o período dos Descobrimentos nos séculos XV e XVI.
A caravela portuguesa era uma embarcação rápida, de fácil manobra, apta para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. As caravelas eram embarcações de fraco calado que podiam facilmente subir os rios da costa africana.
Foi numa Caravela que Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, em 1488.
A Caravela Vera Cruz é uma réplica exacta das antigas caravelas portuguesas.
Foi construída no ano 2000 no estaleiro naval de Vila do Conde no âmbito da comemoração dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Destina-se a possibilitar o treino de vela e experiências de mar, sobretudo a jovens, a participar em provas e outros eventos náuticos, à investigação do comportamento e manobra das antigas caravelas e à realização de visitas de estudo com escolas em Lisboa e outros portos nacionais".



 



O primeiro desenho, acima, foi feito durante mais uma das sessões do Alfabeto Lisboeta (a letra N de Navios) junto à Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. Foi pedido um desenho com medidas rigorosas, de escorço, palavra que nunca tinha ouvido...
Apeteceu-me explorar mais o dito escorço, e no dia seguinte voltei para desenhar, desta vez num formato maior. É como se costuma dizer, o criminoso volta sempre ao local do crime!


 

                                                                                                                     17 Janeiro 2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Convento da Cartuxa: dois tempos, duas cores, uma história

 
Dois tempos, duas cores, uma história
 
O primeiro tempo foi ao fim da tarde, já quase sem luz, a espreitar através das grades trabalhadas do portão fechado. A palavra "clausura" impõe respeito, e também curiosidade. O que estará lá dentro?
Um desenho a aproveitar a luz que ainda resta, quando vejo dirigir-se para mim um frade com carapuço, que me pergunta: Posso ajudar?
 
 
 
 
Abre o portão, e eu explico que estou a tentar desenhar, mas que a luz já é pouca...
Tentou abrir uma luz para que eu pudesse ver, mas sem sucesso. Diz-me então que precisava dizer uma coisa ao meu marido, mas que gostava que eu ouvisse.
Fui curiosa, segui-o até junto ao carro. Então começou a contar a história da vida, que já ali estava há 40 anos, que tinha nascido em Goa, porque tinha seguido aquela vocação, que agora no Convento eram apenas 5 (já tinham sido 40), que uma vez tinha estado lá um jornalista e que tinha publicado a conversa que tinha tido com ele, sempre perguntando quem éramos, o que fazíamos! E com uma alegria e energia cativantes! Já era noite quando nos despedimos, com um gosto bom do inesperado do momento.
 
Voltei no outro dia, desenhei a castanho o segundo tempo, já com luz. Mas o desenho ficou incompleto. Faltaram as histórias do irmão António Maria.
 
 
 
                                                                                                                                                         Évora

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

je suis Charlie


Como estava em Paris no fim-de-semana, não pude deixar de participar na manifestação do passado domingo. Na sede do Charlie Hebdo estavam flores, velas acesas, mensagens e muitas pessoas que silenciosamente prestavam homenagem às vítimas do atentado.
Já na Place de la Republique e nas ruas próximas, uma multidão de todas as nacionalidades, credos, idades, raças, dizem que estariam cerca de um milhão e meio. Muitas crianças, um ambiente calmo, sereno, emocionante. Era bom que tudo isto servisse para mudar alguma coisa!
 
 

em Vila Viçosa

 
É imponente o Paço Ducal em Vila Viçosa, em contraste com a simplicidade da casa onde viveu Florbela Espanca. Vêm-me à memória outros tempos, recordo a minha mãe a recitar o poema... 
 
 

sábado, 10 de janeiro de 2015

a Tasquinha do Oliveira

 
A Tasquinha do Oliveira fica em Évora. Tem apenas cerca de 12 lugares, e é um restaurante onde já tínhamos tentado ir diversas vezes, mas sempre sem sucesso!
Desta vez conseguimos reserva, sábado à hora de almoço, o que se revelou bom pois já não precisámos jantar!
Estava um grupo animado e simpático de brasileiros com quem ainda metemos conversa, e o sr. Oliveira lá ia conversando também. Tudo muito bom, recomenda-se uma visita!
 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

pelo Alentejo


Passei o ano no Alentejo, no litoral, e dia 2 rumei em direcção ao Alentejo interior.
Uma passagem por Ferreira, almoço em Estremoz, Elvas já em passeio nocturno.
Registando o que me pareceu digno disso, ou quando tive oportunidade, experimentando, sem receios, como no caso da perspectiva do Aqueduto... Afinal, e fazendo minhas as palavras de outrém, "isto é apenas um caderno gráfico"!







quinta-feira, 1 de janeiro de 2015