domingo, 29 de setembro de 2013

no Zé Inácio





As experiências às vezes dão nisto: embora fosse ao almoço e estivesse imensa luz no exterior, resolvi pôr preto para "unificar" o desenho, e pronto, do dia se fez noite! Só para quem tenha interesse, desenho feito com caneta Pilot, é uma caneta tipo aparo com a qual se consegue variar a espessura do traço ao desenhar.


sábado, 28 de setembro de 2013

do tempo

Dizia-se do tempo muita coisa, que faltava, que sobrava, que enganava. No tempo cabe o infinito. Cabe o nada. Há muito tempo que tenho pouco tempo! Será que dou bom uso ao tempo que tenho mas que penso que não tenho? Quantas dúvidas me têm acompanhado ao longo dos tempos! Cada vez sinto mais que ele me foge, como se corresse e eu corresse atràs dele. Mas o tempo é apenas o que conseguimos fazer dele, que interessa? Pode até nem existir e estarmos suspensos em minutos que fazem avançar a vida...










quinta-feira, 26 de setembro de 2013

o Restaurante 33






É um dos restaurantes clássicos de Lisboa mas que não visitava há muitos anos. No verão servem as refeições nesta esplanada, num pátio à sombra das árvores. No calor da hora de almoço de um dia de Agosto passei e apeteceu-me experimentar. Um grupo grande de espanhóis numa mesa, um casal estrangeiro à minha frente, vários executivos em almoços de trabalho ou não, fui adivinhando. Sentei-me longe das vistas, só o empregado viu o meu desenho e comentou: a senhora é uma artista!


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

o António Moura







O António Moura é o meu marido, o pai das minhas três filhas e a pessoa que mais vezes está à minha frente quando estou sentada nos restaurantes! Desta vez resolvi desenhá-lo, enquanto esperávamos as sardinhas assadas, no Zé Inácio.
P.S. A mancha verde foi uma intervenção artística autorizada por mim, da minha filha Catarina, que quis deixar a sua impressão digital no meu desenho! Também estreei (e foi a única vez que usei) o meu carimbo de datas que finalmente consegui comprar. Gosto de ver mas tem um problema, dá bastante trabalho a mudar...


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

restos de verão






A banca dos "terérés". Para quem não saiba, o "teréré" é uma espécie de trança que se faz misturando cabelo natural e linha grossa colorida. No verão lá volta a mesma vendedora, com a mesma banca, no mesmo lugar, num cantinho do largo junto à relva que ladeia o chafariz. E a romaria recomeça, as meninas e as senhoras, porque maioritariamente quem usa é o sexo feminino, escolhem as cores que irão construir o seu adorno. Nesta manhã de domingo ainda não havia clientes...


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SEA ME










O Sea Me fica no cimo da Calçada do Combro, junto ao Largo do Camões. Peixes e mariscos são a sua especialidade. Um vidro a toda a altura a emoldurar uma grande banca, deixa ver o movimento da cozinha. Fui desenhando o que estava à minha frente, e contando uma história, sobrepondo materiais e cores.
No segundo desenho, apenas a história de uma mesa onde todos estavam a conversar e a rir!
Com a Catarina, a minha companheira deste jantar, fui depois comer um gelado ao Santini. Quando estávamos a regressar ao Largo do Camões, o som de música clássica guiou-nos até ao Largo de S.Carlos: era o ensaio geral do Lago dos Cisnes! Lindo! Ficámos a ver, felizes com este belo final de noite!


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

a vista do Sheraton



23 Julho 2013

No bar do hotel Sheraton em Lisboa, ao fim do dia, a apreciar a vista panorâmica sobre Lisboa e o rio Tejo e a beber um aperitivo antes de jantar com amigos. Foi impossível resistir!


sábado, 14 de setembro de 2013

Belcanto


Jantar no Belcanto, do Chef José Avillez.
Enquanto lá fora no Largo de S. Carlos, no âmbito do Festival do Largo, a Companhia Nacional de Bailado dançava o Lago dos Cisnes, no Belcanto assistimos a um "concerto" visual e gustativo! 
E para não esquecer mesmo, a reportagem, sem mais palavras...




























Lisboa, 26 Julho 2013



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

As Velhas





Sentimo-nos em casa com a querida Guadalupe, e muito mais não há a dizer: apenas e só que é o melhor bacalhau de Lisboa!



Morteau e Pontarlier



Destino: Morteau, para visitar a fábrica de relógios Pequignet.
Aterrámos em Geneve, e foi de carro que fizémos o percurso até lá, sempre acompanhados por uma fantástica paisagem. 
Morteau é uma comunidade francesa na região do Franche-Conté, nas montanhas do Jura, que se estendem pela França, Suíça e Alemanha. Fica muito próximo de La Chaux-de-Fonds, o coração da relojoaria suíça.
Uma das principais atracções da cidade é o Saut du Doubs, pequena cascata do rio Doubs, em Villers-le-Lac. As casas são típicas, muito bonitas e arranjadas, e o campo está sempre presente entre elas!









Pontalier fica no caminho para Morteau, que fizémos por estrada a partir de Genève, e onde almoçámos tanto na ida como no regresso, no mesmo restaurante, o Le Grand Café Français. No primeiro dia comi a "tarte flambée", uma espécie de pizza com uma massa muito fininha, e no segundo a famosa salsicha de Morteau. Dizem que é a capital do Absinto, não comprovei...







quinta-feira, 5 de setembro de 2013

a casa na baía de pescadores





Nesta casa na baía de Porto Covo, existiam, há muitos anos, os "Banhos salinos quentes". Era um tratamento para o reumático que era bastante procurado. O dono era o senhor Joaquim Pincho, apelido bastante vulgar por esta zona, que aquecia a água do mar para encher as banheiras onde eram feitos os tratamentos.
Depois esta casa foi vendida a uns estrangeiros que montaram uma pizzaria que eu gostava de frequentar. Como a dona era espanhola, faziam uma paella muito boa também!
De novo a casa mudou de donos, que construiram este portão alto, mas que deixa ver através dele o mar e os barcos da baía.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

no largo, o tocador de "bell"





Num domingo a seguir ao almoço, sentei-me junto ao chafariz a observar um rapaz que tocava um instrumento que eu não conhecia e que vim a saber que se chamava "bell". Parecia uma cataplana, mas fechada. Junto a ele, vários observadores/ouvintes. Entretanto já era hora de ir embora para Lisboa para ir jantar com o meu pai que festejava mais um aniversário!


na praia da Samouqueira





Também gosto muito de dormir na praia...