terça-feira, 30 de maio de 2017

Sketch Tour Portugal - Fátima, day 1

 
O Sketch Tour Portugal é uma iniciativa conjunta do Turismo de Portugal e dos Urban Sketchers Internacional, na pessoa do Mário Linhares, e que irá ter lugar em diversas zonas de Portugal, ao longo do ano, num total de doze momentos.
Acontece no âmbito das comemorações dos 10 anos deste movimento iniciado nos Estados Unidos pelo Gabi Campanário.
 
A primeira edição foi em Fátima, durante as comemorações do centenário das aparições.
Eu tive a satisfação e a responsabilidade de ser a primeira anfitriã de outros desenhadores internacionais: O Rob Sketcherman de Hong Kong, o Eduardo Bazjek de São Paulo, Brasil, e a Kasia Szybka de Cracóvia, Polónia.
 
Como receber os sketchers de outros países, de outras religiões, como explicar o que é Fátima?
Fiz algum trabalho de casa, documentei-me, durante o caminho de Lisboa até lá fui explicando um pouco da História, e também o que eu própria sentia quando estava em Fátima, o que me fazia ir lá.  

Chegados a Fátima, ansiosos por começar a desenhar, sentámo-nos junto à capelinha das aparições, ao nosso lado passavam os caminhantes na sua chegada ao santuário em grupos, algumas pessoas de joelhos, outras também a rastejar. Testemunhámos como algumas são acompanhadas pela família, amigos, como aqueles momentos são solenes e intensos.
Foi uma primeira descoberta para o Rob, de Hong Kong, um rever de outra forma para o Eduardo Bajzek, brasileiro, que já tinha estado há muitos anos com a família em Fátima. Impressionou-os esta forma de manifestar a fé. Impressionou-os os grupos que chegavam e a alegria que traziam consigo.
Os jornalistas caíram em cima de nós, curiosos por saber porque desenhávamos no meio de todas as manifestações de fé. Fotografaram, filmaram, fizeram perguntas.
 


Com medo da chuva, refugiámo-nos debaixo das arcadas. A Basilica impunha-se, nenhum de nós resistiu a colocá-la como motivo principal.

Que bom estar a desenhar com eles, que energia, que bom partilhar momentos como este. As televisões estrangeiras estavam em grandes preparativos para as cerimónias dos dias seguintes, as arcadas eram palco dessa azáfama. Nós, no nosso mundo...




O local onde se queimam as velas foi o nosso terceiro motivo para desenhar. A intensidade das labaredas, as pessoas um pouco indiferentes a elas, prosseguindo os seus rituais. Uma cena um pouco irreal e de grande intensidade, que o Rob e o Eduardo tão bem captaram nos seus desenhos!
Eu desenhei apenas as velas, um objecto tão simples e tão pequeno mas que pode carregar em si todo um mundo de emoções!


 
 
Ao jantar estava finalmente o grupo todo reunido: a Kasia Szybka juntou-se a nós, assim como o Pedro e o Duarte que iriam captar imagens do grupo durante os dias seguintes.
 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Den Haag for the weekend


Haia é também uma cidade muito bonita. Aos poucos vou conhecendo melhor a Holanda, aproveitando e prolongando as viagens frequentes a este país que têm sido motivadas pelo facto de estar a fazer uma flagship store para uma marca de jóias holandesa, a Bron.

Estava muito frio neste fim-de-semana, acabei por desenhar mais os temas do costume: restaurantes e comida...





sábado, 6 de maio de 2017

ainda em Óbidos, os desenhadores a serem desenhados...

 
 










Óbidos, Festival Latitudes


Óbidos, Vila Literária, organiza anualmente, no final de Outubro, o Festival Folio, um festival internacional de literatura.
Este ano pela primeira vez aconteceu no último fim-de-semana de Abril a primeira extensão desse mesmo festival, o Latitudes.
Foi uma edição dedicada à literatura de viagens  Escrita, Desenhada, e até Saboreada...

Os Urban Sketchers Portugal estiveram durante quatro dias a ocupar a Casa do Pelourinho juntamente com o Grupo do Risco, liderado pelo Pedro Salgado, e três desenhadores dos Usk Barcelona: A Maru Godas, o Santi Sallés e o Lluisot.

Foram dias em que tivémos várias conferências no nosso espaço, oito no total, em que houve um wokshop, venda de livros, exposição de cadernos, cadernos ao vivo com os autores a serem mostrados.  Mas foi sobretudo ver tantas pessoas a desenhar nas ruas, no nosso terraço, a ver e a partilhar os seus trabalhos, que tornou estes dias inesquecíveis! Para o ano lá estaremos para mais!