segunda-feira, 25 de julho de 2016

Peru dia 8, que bom regressar ao nível do mar!


Tempo de regressar a Lima.

A caminho do aeroporto visitámos um local dos túmulos reais dos pré-Incas e Incas, que tinham a forma de uma espécie de torres. Quando eram muito importantes os reis não podiam ir sozinhos para os túmulos, tinham que matar pessoas para os acompanhar na viagem! Ok! Ainda bem que não vivi nesse tempo! Os espanhóis abriram os túmulos para retirar o ouro e a prata que acompanhavam os mortos.

De volta a Lima e ao nível do mar! Ufa! Que bom!
Bye bye garrafa de oxigénio a que recorri meia dúzia de vezes! Tanto em Cusco como em Puno há garrafas de oxigénio (no hotel, nos transportes, em todo o lado), que as pessoas podem usar em caso de necessidade para ajudar a passar a má disposição resultante da menor quantidade de oxigénio no ar. Recomendam sessões de 10 minutos com o intervalo de 1 hora. Tomar oxigénio melhora mas não faz passar por completo a sensação que é de náuseas e de dor de cabeça. Mas que felizmente não acontece o tempo todo nem a toda a gente.





Fomos visitar o museu Larco, que resultou da colecção particular de Rafael Larco Herrera uma pessoa que dedicou a sua vida a coleccionar e a estudar as várias civilizações do Peru: Mochica, Nazca, Huari, Inca. Uma quantidade imensa de objectos, desenhos, jóias e até múmias como esta que desenhei. Não é que eles fossem pigmeus, acontece que eram enterrados em posição fetal.

Os Inca como principal imperialismo no Peru durou apenas cerca de100 anos, embora seja a civilização mais conhecida.

Foi bom terminarmos a viagem com esta visita, consolidou aquilo que fomos ouvindo ao longo destes dias.
 

 





 
Foram dias intensos, de levantar (muito) cedo, de querer absorver tudo na mente e nas páginas do caderno, de realizar um sonho de há muito tempo, de alguns momentos menos bons a contrariar a falta de oxigénio, mas no final uma viagem maravilhosa e enriquecedora que nunca irei esquecer: Good moments last forever!

domingo, 24 de julho de 2016

...em Lima, a jantar no Maido

 
No dia que fomos às linhas de Nazca, de volta a Lima apanhámos um engarrafamento brutal à entrada da cidade quase nos impediu de ir jantar ao Maido... Um restaurante japonês, 13º no ranking mundial.
 
Do tecto saem cordas suspensas, que bonito o efeito, que bem resulta na decoração! Uma americana (só podia ser...) ao meu lado meteu conversa quando me viu a desenhar...
 
 






Tudo maravilhoso, mas de destacar o bacalhau marinado em miso...! Fenomenal!


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Dia 7, já que o dia 6 foi um dia que quase não existiu...



Dia 6

Saímos cedinho de Cusco, que  é uma cidade linda, tive pena de não ter passeado mais por ela!
Quase perdemos o comboio Andino, ( acho que teria sido o melhor...) que nos levou até Puno.
10 horas e meia, ok, pensei, vou aproveitar para dar cor em desenhos inacabados, escrever mais textos...qual quê! Enjoo, um suplício! Toda a gente a comer, a beber Piscos, e eu a querer que o tempo passasse depressa...Cheguei ao hotel fui directa para a cama, mas o mal de altura também me impedia de dormir.... Um dia para apagar do mapa...

Dia 7

Já em Puno acordei, que é como quem diz, levantei-me da cama bem cedo. Puno fica junto ao lago Titikaka, o mais alto lago navegável do mundo, a 3.810 de altitude. Puno ao longe é uma cidade castanha, as casas têm o tal estilo "inacabado"! O nosso hotel ficava mesmo junto ao lago.

Saímos 7:15 de barco, parámos primeiro numas ilhas onde vivem os Uros. São ilhas flutuantes feitas de uma espécie de blocos de raízes aos quais atam paus e cobrem de junco. São várias ilhas, todas juntas ou muito perto umas das outras, que eles vão reconstruindo. Dependendo da dimensão podem albergar mais ou menos famílias. São cerca de 90 pequenas ilhas, muitas delas encostadas umas às outras. Isto passa-se a 10 minutos de barco de terra, pelo que hoje em dia penso que funciona muito como atracção turística. Existe numa dela uma espécie de hotel onde se pode passar a noite.
Entramos numa das ilhas, sentamo-nos com as mulheres e as crianças, porque os homens estão geralmente na pesca, e mostram-nos o que têm para vender, é disso que sobrevivem. Estava uma miúda novinha a pescar peixinhos num buraquinho entre os juncos. Têm painéis solares, televisão, bebem a água do lago, mas não percebi bem como faziam para ir à casa de banho.

 

 
 
 





 
 

Ainda nas ilhas dos Uros os barcos de junco, onde também se podia dar um passeio pelo lago, e já rumo a Taquile, que fica no meio do lago a mais de uma hora de viagem, o nosso "motorista" de barco, o Juan, que era mesmo peruano típico. Tive que o desenhar, ele gostou!



Chegados a Taquile...


 

Em Taquile vivem em regime comunista, e do turismo que os visita. Subimos até à praça central, sempre devagar, a parar várias vezes, mas lá consegui chegar. Ao longo do caminho há muitas mulheres e crianças vestidas com trajes típicos a vender panos, fitinhas, bonecos em crochet, etc.
Na praça central muitos turistas, encontrei um casal com uma filha, que tinham sido nossos companheiros de viagem do dia anterior. Tinha-os achado muito simpáticos, mas nem tinha conseguido falar com eles! Vim a saber que eram da Nova Zelândia, tinham vindo encontrar-se com a filha que está durante três anos na Bolívia a tratar de macacos bébés! 
Na Igreja estava a decorrer a missa, entrei e observei as pessoas. Eram só mulheres de manto na cabeça, pareciam personagens saídas de um filme de há 100 anos!
Já cá fora, enquanto eu desenhava, sentou-se ao meu lado uma menina muito querida, a falar comigo, a dizer que também gostava de desenhar. Tinha pulseirinhas para vender, comprei-lhe algumas e no final tirei-lhe uma foto.

 
 
 

Descemos um pouco na direcção oposta, parámos num local onde umas mesas compridas cobertas com os tecidos típicos coloridos e toldos nos esperavam com vista em frente ao lago para almoçar. Uma sopa de lentilhas e uma truta que estavam óptimas! As montanhas ao fundo já pertencem à Bolívia. Que calma, que vista linda, apetecia ficar ali!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De volta ao barco e rumo à cidade, ao lado do motorista. Muito gira a sensação de navegar àquela altitude! Às tantas ele sacou de um saco de plástico cheio de folhas de coca, perguntou se eu queria, eu disse que sim, e lá fomos os dois a mastigar coca até chegar a terra!
Mastigar folhas de coca dá energia e reduz o mal de altura.

Era assim a decoração interior do nosso barco:
 
 
 

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Peru dia 5, Machu Picchu



5:30 da manhã já havia uma fila enorme para subir no bus até Machu Picchu! Que excitação! Pequenos autocarros de cor verde sobem aquela estrada sinuosa e estreita, numa dança constante. Há muitos locais onde não se conseguem cruzar, mas já estão tão habituados que praticamente nem param. Eu nem conseguia olhar para baixo!




Entramos em Machu Picchu, a 2.400 metros de altitude, começamos a subir até ao local da vista clássica, a casa do guarda.




Os raios do sol a acabar de nascer ainda estavam quase horizontais ao passar por cima do monte Huayna Picchu, que significa montanha jovem. Foi um momento indescritível!



Toda a gente a tirar fotos, a filmar, mas eu tinha que desenhar. Até fiquei nervosa com tanta responsabilidade!

A escala das montanhas que descem abruptamente até aos vales, os verdes, as cores, a luz, são únicas. E eu a saborear aquelas sensações, a querer que não acabassem, que coubessem todas no meu caderno...

Machu Picchu foi, ao lado de Cusco, um dos mais importantes centros urbanos da civilização "Inca" (filho do Sol), que era o nome que se dava ao soberano que reinava sobre o povo quíchua. Aí existiam templos, calendários solares e diversas outras construções de pedra e adobe, zonas agrícolas e zonas de armazenamento, habitações dos vários estratos sociais. Supostamente o sacerdote vivia no topo do Huayna Picchu e todos os dias celebrava o nascer do sol.

Por muito tempo Machu Picchu foi considerada a "cidade perdida dos Incas", pois até 1911 não se sabia com precisão a sua localização. Sabia-se que estava no circuito do chamado "caminho Inca", isto é, um caminho pavimentado que ligava todo o império por cerca de 40 mil quilómetros. A descoberta e divulgação só ocorreu como já referi em 1911, com a expedição do arqueólogo americano Hiram Bingham.
 






 
 
 
O guia indicou-nos o último troço do caminho Inca, que se avistava a subir ainda mais a montanha, até a um ponto chamado Puerta del Sol. Esse era o local onde os caminhantes vindos de Cusco e de outros lugares avistavam pela primeira vez a cidade.

Hoje em dia pode fazer-se uma parte do caminho Inca, até Machu Picchu com guias, demorando o percurso 4 dias, com acampamento previsto para a noite. É um caminho empedrado, com zonas de escadas, através das montanhas, e bastante duro de fazer. Gostava muito de o fazer um dia, gostava...

A altitude de 2.666 cansa mais, levei uma hora até à Puerta del Sol, com muitas paragens e um valente escaldão porque o sol na montanha é muito forte! Mais um desenho lá do cimo, pois concerteza não será fácil voltar cá tão cedo!
 
 





 
 
E como a descer todos os santos ajudam, a descida foi melhor, mas mesmo assim é preciso ter muito cuidado porque as pedras são muito irregulares.

Visitámos todas as zonas do que eles chamam de santuário, e que foi no seu tempo uma cidade muito activa. A população morreu toda vitimada pela sífilis, trazida pelos espanhóis.

Descobrimos que também se pode subir a Wayne Picchu, mas disso eu já não era capaz...

Neste último desenho vê-se à esquerda uma casa, que é por onde entramos em Machu Picchu, e mais acima a famosa casa do guarda.

Não apetece ir embora, mas tem que ser...


 
 
Regressámos a Águas Calientes e de seguida a Ollantaytambo no mesmo comboio onde já tinhamos vindo no dia anterior.

Em Ollantaytambo, esperáva-nos um carro para regressarmos a Cusco.

Com o chocalhar da viagem e o regresso aos 3.000 e muito metros, lá fiquei de novo enjoada que nem um peru! Nem consegui sair à noite! Queria tanto ter ido jantar ao Cicciolina!
 

terça-feira, 19 de julho de 2016

a caminho de Machu Picchu, dia 4


Acordei ( de apenas umas duas horas de sono), mas fresca que nem uma alface. Ah, o chá de coca não se deve beber à noite, é pior que o chá preto, vim depois a saber. Um belo pequeno-almoço no Hotel El Mercado que era muito giro, e muito central na cidade.

Saímos bem cedo com outro guia, o Joel, que se revelou o mais eficiente e solícito de toda a viagem.

Na zona de Chinchero parámos primeiro num tear ( para turista ver...), onde explicam como se tingem e depois tecem os tecidos tradicionais. Elas quase todas têm o cabelo muito preto e usam tranças debaixo de um chapéu também ele colorido.
Bonitas as cores e claro que depois apetece comprar tudo!
 
 


Em Chinchero, 3.750 metros de altitude, o contraste entre os muros incas e a Igreja construída após a chegada dos espanhóis.

Por todo o lado vendedores de mantas, sacos, saquinhas e saquetas, num mar de cor e tentação...
No exterior das muralhas, mulheres secam batata ao sol, para depois ser comida durante o resto do ano. Aí ainda se fala quéchua, a língua dos incas. É uma língua só falada, não se escreve!





 
 
Depois de alguns quilómetros, através de estradas em terra onde por vezes dois carros não se conseguiam cruzar, o complexo arqueológico de Moray, a 3.550 m de altitude, um local onde segundo consta se faziam experiências para melhorar as sementes para a agricultura, que depois também eram usadas para mostrar a superioridade dos incas sobre as outras culturas do Peru.
Os socalcos são muito bonitos, mas o Douro não lhes fica nada atrás, bem pelo contrário... Apetecia mas não desci lá abaixo para não ter depois de subir...


 

Maras, umas salinas, em socalcos, muito bonitas, foram a paragem seguinte! A água que usam para produzir o sal vem de um rio que passa por uma zona que tem sal e que a torna três vezes mais salgada que o mar. Provei e comprovei! Daí já se avistava o Vale Sagrado que continua até Machu Picchu. Um calor imenso, comprei uns quantos pacotes de flor de sal para recuerdo e uns saquinhos de rodelas de banana seca ao sol para petiscar, pois a fome já começava a apertar.
No time for drawing!! Ficava sempre angustiada com isso, mas tinha que ser, senão hoje ainda andaria pelo Peru!
 
 

Depois de almoço num restaurante sem história pelo caminho, chegámos a Ollantaytambo. Mais pedras! Eu perguntava: Tenho mesmo que subir? Sim, resposta...E lá ia eu sempre a subir, a subir, cansava mas valia a pena...a vista era sempre deslumbrante e era o momento de sentir bem a viagem, de aprender mais sobre a história da civilização inca.
 




Aí apanhámos o comboio Perurail que nos levou até Machu Picchu Pueblo, também chamado de Águas Calientes. Uma viagem através das montanhas, avistando alguns picos nevados a mais de 6.000 metros de altitude!
 
 

Já em Águas Calientes percurso até ao hotel é feito por entre vendedores de artesanato colorido, por ruelas e ruelas. Vou sempre deitando um olho...
A terra em si não é nada de especial, o curioso é estar envolvida pelo verde das montanhas, com a energia das pessoas, dos restaurantes, das lojas e a excitação de estar quase a chegar o grande dia de subir até Machu Picchu!


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Peru, dia 3 a caminho de Cusco


Voámos de Lima para Cusco, que fica a 3.399 m de altitude. Quando saí do avião parecia que tinha levado um murro! Na sala das bagagens estava uma cesta com folhas de coca. Meti umas quantas na boca e mastiguei, tipo pastilha elástica (já tinha tido dicas para fazer assim). No hotel mais um chá de coca, uma hora de tempo livre para almoçar. Fomos para a Plaza Regocijo. A cidade é muito bonita, cheia de cor e movimento. Apetecia ficar por lá a explorar!



De seguida partimos à descoberta com o nosso guia. Visitámos Sacsayhuaman, uma zona fortificada de defesa da cidade que foi a capital dos Incas.  Bonitas as diversas sobreposições de muros em pedra que formavam aquele forte. Estavam imensas pessoas a ensaiar para as Fiestas del Sol que aconteciam nesse fim-de-semana, altura do solstício de Inverno. No Inverno é a altura seca, as chuvas só acontecem no Verão.


Depois Tambomachay, com várias fontes, dedicado ao culto da água.




Visitámos mais um ou outro local, mas em todos tínhamos que subir, e isso é que cansava, e muito!
Com a altitude o ar tem menos oxigénio, facto a que nós não estamos habituados, por isso nos cansamos muito mais. Basta um pequeno esforço para o coração disparar e termos que parar para recuperar. Também durante o dia faz muito calor, e quando começa a anoitecer fica muito frio!
Já de volta na cidade o Qorikancha, Templo do Sol, que na época dos Incas era mesmo revestido a ouro! Mais de 700 placas com cerca de 2 quilos cada!
Sobre as suas ruínas os espanhóis construíram um Convento, é curioso ver-se a sobreposição de épocas, como neste caso da porta inca com a porta do tempo dos espanhóis. 






A Catedral de Cusco. O Altar-Mor é em prata maciça e pesa mais de 1.200 toneladas. Um desenho já em esforço porque era fim de dia e estávamos a ficar gelados, e uma valente dor de cabeça e nuca começou a instalar-se. O resto da noite não correu nada bem, o "mal de altura" atacou!


domingo, 17 de julho de 2016

Peru dia 2, as linhas de Nazca


5:00 da manhã rumo a Ica, num mini-bus. Esperavam-nos 5 horas de viagem, só para ir, isto sem contar o tempo de paragem para almoçar. A cerca de uma hora de Lima pássamos zonas balneares com nomes sugestivos como Playa del Sol, Playa Azul, Playa Hermosa... mas tudo sem vivalma porque nesta altura começou o inverno no Peru!
Depois casas sempre em tijolo ou cimento,  inacabadas, dispersas nas paisagem durante quilómetros e quilómetros.

Passámos por cima da falha geológica do Hawai!
 
No local onde parámos, Chinchero,  uma infinidade de motoretas, o transito parecia confuso mas eles já se entendiam sem chocar uns nos outros!
 
Mais dunas, montanhas, uma paisagem que me fui entretendo a captar só com aguarela...










Em Ica , uma guia levou-nos até ao Lago Huacca China, um pequeno oásis naquela zona árida onde nunca chove. Há quem faça tipo ski pelas dunas abaixo, outros fazem passeios mais radicais em buggies!
Incrível o reflexo da paisagem na água com exactamente a mesma intensidade de cores e nitidez!
 
 


Uma pequena visita ao museu local...



...com a nossa guia Delly que fez pose para eu a desenhar!




...e de seguida tomámos uma avioneta para sobrevoar as linhas de Nazca.
As linhas de Nazca são geoglifos apenas visíveis do ar, são desenhos que foram descobertos por Maria Reiche, uma alemã.
São sulcos com cerca de 10 cm de profundidade que se mantêm intactos precisamente porque nunca chove.
Existem várias teorias para a sua existência, pensa-se que terão sido criadas pela civilização Nazca entre 400 e 650 dC. Animais estilizados como o beija-flor, aranha, macaco, papagaio, baleia,  alguns com mais de 200 metros de diâmetro!
O piloto ia dizendo onde estavam e explicando os desenhos e virava a avioneta toda para um lado para as pessoas verem e depois toda para o outro. Às tantas uma ao meu lado começou a vomitar... Eu aguentei-me sem enjoar nada, ainda fui filmando e depois desenhando do ar.
 
Também sobrevoámos a Panamericana, uma estrada que liga o Alasca ao Chile, numa extensão de 25.000 km.






Encontrei este vídeo no YouTube onde se vêm as figuras:
https://www.youtube.com/watch?v=N4kqWXwRCS8

sexta-feira, 15 de julho de 2016

...e a jantar no Astrid & Gastón


Durante toda a tarde passeámos a pé, com sol, pela cidade até à zona de Barranco. É onde estão várias galerias de arte, museus (não consegui ir ver a exposição do Mário Testino, estava fechada), restaurantes, bares, lojas, em edifícios de arquitectura colonial.
Que bom foi passear à beira-mar junto ao Pacífico, atravessar a Ponte dos Desejos (e pedir um desejo...), andar de metro no meio dos "indígenas"...

 
 
 
Ainda a pé ( havia que desmoer o almoço e também porque gostamos ...), passando por outras zonas de comércio e de restaurantes modernos, fomos até ao Astrid & Gastón! Sempre um ícon! Bom, mas não fantástico! Está no lugar 30 na lista dos melhores restaurantes do mundo!
Estavam lá quatro brasileiras a jantar, duas delas tinham óculos de ver ao perto com umas luzinhas laterais que ligavam e desligavam! Extraordinário como há imaginação para tudo!
 
Esqueci-me de escrever os nomes dos pratos...Falha grave! Mas sei que o primeiro era ceviche, o segundo um animal que eles comem e nós não,  o "cuy" que é porquinho da índia, cozinhado com a pele tostada tipo leitão, e o terceiro vieiras.

 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Peru dia 1, a almoçar no Central

 
Uma das coisas pelas quais Lima é famosa é pela sua gastronomia.
O Central, do Chef Virgílio Martinez Véliz, foi agora considerado o quarto melhor restaurante do mundo.
 
Não tínhamos conseguido reserva antecipadamente mas batemos à porta e... fomos experimentar!
 
O clássico Pisco Sour para começar impunha-se! É mesmo bom!
 
 
 

 
 

 
 

 
 
Depois uma sucessão de pratos com base nos produtos do Peru, onde a estética é aliada dos sabores que surpreendem e confortam! E como é hábito, o Chef assinou o meu caderno!
Check, como eu costumo dizer!

Peru


Há viagens que são programadas com tanta antecedência que, quando finalmente chega o dia e vamos embarcar, ainda dizemos que é mentira!

Dia 1

Chegámos a Lima, via Madrid, antes das 6 da manhã de segunda-feira 20 de Junho de 2016. Dormi mais de 8 horas (num voo de cerca de 12 horas), que é coisa rara nunca vista! Um Xanax ajudou!

Depois de um belo banho e o reconforto do pequeno-almoço no hotel, partimos com o  nosso guia à descoberta da cidade de Lima.
 

 
 
Uma primeira paragem num local junto ao mar no bairro Miraflores chamado Parque do Amor. Tem azulejos inspirados no Parque Guell, de Gaudi. O tempo estava enevoado. Descobri que Lima é sempre assim, chamam "garua", é uma espécie de chuva miudinha tipo cacimba. Tem a ver com a corrente fria da costa e os ventos que não ultrapassam os Andes. Um desenho da vista da costa na direcção de Barranco, quase sem ver nada a não ser a silhueta, e o Clube Naval, mais perto ao nível do mar.


 
 

Já na Plaza Mayor, a catedral.