terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Claro!









Desta vez desenhei a comida "no ar", ou seja, sem pratos por baixo, para variar. Falhou o nome da sobremesa, que era à base de ovos, tipo doce conventual.
Uma bonita vista em frente ao Bugio, boa companhia, boa comida, e um bom vinho a acompanhar, pois claro!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

deambulando por Évora



Domingo de manhã, tempo frio mas com sol. Procurei um enquadramento antes de me sentar na esplanada em frente ao templo. Pedi uma água. Os amarelos/ocres desta bonita cidade deram o mote. O outono visível nas folhas das árvores não podia ser mais bonito. Muitos espanhóis em grupos a passear, alguns espreitaram o meu caderno, vários comentaram de uma forma simpática! E o tempo passou rápido, esperava-me um almoço bem alentejano!





 
 
O Templo de Diana, um pouco de História:

Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII.1 Na realidade, o templo foi provavelmente construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado.
O templo foi construído no século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias Iulia - e modificado nos séculos II e III.
Évora foi invadida pelos povos germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade.

As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo (transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836. Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.

 

Depois de almoço no Luar de Janeiro, mais um desenho, desta vez no Largo Luís de Camões. Gostei da interligação do aqueduto com a cidade, presente em toda esta zona antiga. Interessante também nalguns locais a existência de casas que foram construídas por baixo dos arcos. Vale a pena passear e descobrir recantos e perspectivas nesta bonita cidade!





domingo, 29 de dezembro de 2013

em Évora, na Igreja de Santo Antão







A Igreja de Santo Antão ou Igreja Paroquial de Santo Antão situa-se na Praça de Giraldo.

Foi mandada construir pelo Cardeal D.Henrique, Arcebispo de Évora, no lugar onde se erguia a medieval Ermida de Santo Antoninho. Para a sua construção demoliu-se o Arco do Triunfo romano.

Começou a ser construída em 1557, sendo um exemplar do período final da Renascença, de três naves, apresentando as características das chamadas igrejas-salão. Apresenta um considerável conjunto de altares de talha dourada.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima chamou-me a atenção pelas suavidade dos azuis, rosas e dourados das talhas que a envolvem.

Voltei no dia seguinte para melhorar o desenho, e no final quis tirar uma fotografia. Estava com alguma dificuldade, o iPad numa mão e o caderno noutra, não conseguia carregar no ícon para disparar! Ainda tentei com o nariz mas não dava! Tive que ir pedir ajuda às senhoras que estavam a tomar conta da igreja. Gostava de ter também fotografado a cena: uma agarrava no iPad, eu no caderno e a outra disparava! Um momento único, posso assegurar!

 

sábado, 28 de dezembro de 2013

em Évora, durante o almoço

 
 
 



Continuando pelo Encontro em Évora, durante o almoço no Piparoza ( com z, não com s como eu escrevi no desenho...)

Depois da apresentação do Nuno Matos Silva, fomos à procura de um local para almoçar, facto que não se revelou nada fácil. Finalmente encontrámos um restaurante que só tinha mesa na rua, o que acabou por ser bom porque nos permitiu desenhar a bonita cidade.

Eu, Estela, Elsa, Rosário, Carmo, Margarida, e a Ana.

A Ana, que vinha carregada com as Ecolines e pauzinhos para desenhar, foi a nossa orientadora. Tinha feito recentemente um workshop com o Richard Camara, e foi nessa base que estivemos a desenhar. De tal maneira era o nosso estendal em cima da mesa, que não havia lugar para colocar a comida!  Comemos bem, bebemos melhor e divertimo-nos à grande!  

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

almoço do dia de Natal

 
 
 



Já é tradição fazermos o almoço do dia de Natal com os nossos amigos Sepúlveda, num restaurante chinês, pois são quase os únicos abertos nesse dia. O Hong Kong Grande Palácio fica numa transversal da Almirante Reis, perto da Portugália, e é um dos melhores restaurantes chineses de Lisboa.
Do lado dos Sepúlveda temos a Rosário, o Nuno, a Teresa e a Maria. Do meu lado, dos Moura, a Kika, a Ana, a Clara, o André que é o meu genro, e o António Moura. Eu sou a do caderno, só se vêem os dedos...
Avisei que não me dissessem no final que as pessoas não estavam parecidas, que isso me irritava, que o desenho valia pelo momento, mas ninguém me obedeceu...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

em Évora, a Sé

 
Domingo, 10h da manhã.
Sé de Évora, início de mais um encontro de Urban Sketchers, em conjunto com os alunos de arquitectura do Instituto Superior Técnico. Nuno Matos Silva a liderar, e a incutir o gosto pela observação, o entendimento da História, dos estilos, a sua evolução, e também o gosto de registar em cadernos o que vemos.

A Basílica Sé da Nossa Senhora da Assunção, ou simplesmente Sé de Évora, data de 1250. É um monumento onde existe a transição do estilo românico para o estilo gótico, e que foi recebendo ao longo dos tempos elementos de outros estilos de arquitectura.

A meio da nave central, existe este altar em talha barroca com a imagem de Nossa Senhora do Anjo, chamada também Nossa Senhora do Ó. Em mármore policromado, possui uma grande beleza e a particularidade de ser uma das poucas representações de uma Nossa Senhora grávida, a acariciar o ventre. Em frente dela o Anjo Gabriel, representando a Anunciação.
 
 
 

 
 
Uma foto que o meu amigo César Caldeira me tirou e que eu lhe roubei...
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

sábado, 14 de dezembro de 2013

Paço d'Arcos

 
 
Na incapacidade tecnológica de juntar estas duas páginas que correspondem a uma página dupla do meu caderno, fica uma de cada vez, o que também me pareceu interessante, pois acho que cada uma delas é capaz de sobreviver, e bem, sozinha. E porque se diz que mais vale só que mal acompanhado, esta é uma forma de contrariar o ditado, e provar que se pode estar bem das duas maneiras. Desde que bem acompanhado, claro!
 
P.S. Eu também não estava sozinha, e a seguir a um almoço na Casa da Dízima, mesmo em frente deste edifício, a minha companhia teve a paciência de esperar enquanto eu fazia este desenho... 

 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

de passagem pelo Mosteiro de Alcobaça



 
 
 
 
No mesmo domingo da onda da Nazaré (sem onda), uma passagem rápida por Alcobaça, com tempo apenas para um desenho deste bonito Mosteiro. Podia ter dado cor, mas preferi manter assim mais simples, até porque gosto muito de desenhos só a caneta preta. Também posso acrescentar que havia muito mais pessoas do que aquelas que desenhei, mas não tive mesmo hipótese de riscar mais nada!
 
 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

na Curia

 
 
 
30 Novembro 2013                                


Guardiã do jardim, norteia e ilumina o caminho e os caminhantes. Elegante, discreta, nunca ninguém lhe ouviu uma palavra. No cimo do seu pedestal, o seu porte não é altivo, é doce, é submisso. Invernos, primaveras, outonos, muitos já por si passaram, até já lhes perdeu a conta. Este, apenas mais um outono, igual a tantos outros, ao qual se seguirá mais um Inverno, e mais uma primavera...
E ela sempre lá...

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

a rapar o tacho...


 
 



Este título bem poderia ter saído de uma das músicas do Quim Barreiros, que ouvi durante dois dias em Alijó, quando aí estive de passagem em Agosto. Era a altura da feira, do regresso dos emigrantes para as férias de verão, o momento de reunião de muitas famílias, um momento de alegria.
Voltando ainda ao título, pode também significar que, não havendo mais produção da minha parte de desenhos para partilhar, vou indo buscar os restos.
Mas restos ou não, aqui ficam alguns momentos dessa feira, das pessoas, misturadas com textos inspiradores deste autor de música popular que, queiramos ou não, nos fazem sempre sorrir!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

a onda da Nazaré ( sem onda...)







Garrett McNamara tornou famosa esta zona junto ao farol da Nazaré, onde se formam por vezes, ondas gigantes, uma das quais ele surfou batendo um record mundial. Tinha imensa curiosidade em rever este local, sentir a sua escala, como se relaciona com a Nazaré, o Sítio, e a Praia do Norte. No domingo passei por lá, mas as famosas ondas, só na minha imaginação... O mar estava "flat", mas igualmente irresistível!



Algumas imagens de quando o mar está, como se diz em linguagem surfista, "swell": http://www.youtube.com/watch?v=I5g6I-FOguQ
...e aqui a explicação deste fenómeno local:

no Bussaco



Sábado, dia 16 Novembro. O frio parece que começou timidamente a chegar. Depois de acordar no Porto, dirigímo-nos até à zona da Mealhada, com destino ao Palace Hotel do Bussaco, situado em plena mata com o mesmo nome.
Chegamos, e o Palácio impõem-se no meio da paisagem.
Em estilo neomanuelino, um misto de Torre de Belém pelos perfis da sua estrutura, com motivos dos claustros do Mosteiro dos Jerónimos e do Convento de Cristo, com seus arabescos e florescências.

Foi projectado no final do Séc. XIX pelo arquitecto italiano Luigi Manini, também cenógrafo do Teatro de S. Carlos.
Construído como palácio de caça para o Rei D.Carlos, o último acto oficial que nele se realizou foi em 1910, já com o seu sucessor, mesmo antes da implantação da República.

O interior também surpreende.  Painéis de azulejos, frescos, esculturas, e motivos alusivos aos descobrimentos, de diversos artistas portugueses: Jorge Colaço, António Gonçalves, Costa Mota, João Vaz, António Ramalho, Carlos Reis.

Temos a sensação viver, aqui dentro, a História de Portugal. Não apetecia sair deste lugar. Apetecia ver, absorver, saborear todos os detalhes.
E assim fiquei durante a tarde no Salão Nobre, feita prisioneira de outros tempos, perdendo a noção do meu tempo ...


O Palácio visto do jardim
 
 
 
 
Durante o almoço no restaurante do Hotel, os detalhes de arquitectura, a vista da varanda sobre o jardim, e uma refeição, onde se destacou o folhado de leitão à Rei D. Carlos.
 
 
 
 
Durante a tarde a descansar no Salão Nobre, e a ver os outros fazerem o mesmo... 
 
 
 
 
As esculturas por cima da lareira do Salão
 
 
 
 
À noite, a magnífica janela da Sala de Jantar, junto à qual estive sentada ao almoço.
 
 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Savoca, o primeiro jantar







Uma viagem atras no tempo. Sávoca. O encanto da chegada, de noite, através de estradas sinuosas, ao mosteiro dos Capuchinhos. A subida dos degraus da escadaria , um barulho estranho daquilo que pisávamos no chão. Eram cinzas do Etna, ali tão próximo, que não conseguíamos ver, mas que impunha a sua presença.
Descemos para jantar, numa grande sala onde não faltavam nas paredes imagens de Cristo crucificado. Pratos e copos de plástico, testemunho da privação de outros tempos? Imaginei que estava a ver os monges, como seriam os seus rituais? Não conhecia algumas pessoas do grupo, mas isso também fazia parte da magia de mais um encontro, um tempo para a descoberta dos outros e de nós próprios.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

na ilha da Madeira







No Funchal, na avenida principal, muitos turistas, um ameno dia de outono.
Um intervalo ao dia de trabalho, sentada na esplanada, a comer o típico bolo da Madeira.
Perto de mim, a estátua do navegador João Gonçalves Zarco e o edifício do Banco de Portugal.
Fui pesquisar:
Em 1418, juntamente com Tristão Vaz Teixeira, descobriu este arquipélago, consta que numa viagem para explorar a costa de África, com destino à Guiné, a mando do Infante D. Henrique, em que terão sido arrastados para a ilha de Porto Santo.
O bonito edifício do Banco de Portugal é da autoria do arquitecto Edmundo Tavares e foi inaugurado em 1940. As cantarias são em pedra de origem vulcânica, numa cor cinza muito escuro que contrasta com a pintura branca das paredes. Não consegui chegar a uma conclusão acerca do nome desta pedra: penso que se tratam de rochas designadas como "vulcânicas porosas", entre as quais existem o "traquito", pedra "faventa".


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CRU de Novembro Part 2



Depois dos tradicionais bolinhos no intervalo, a segunda parte deste encontro.
A Maria, uma miúda espanhola muito simpática e cheia de flexibilidade, fez poses muito bonitas, que adorei ver e desenhar, e no final agradeceu-nos pois tinha sido para ela um prazer estar ali!












 
 


 
 




 

 
 
 
 

Foi mais um serão muito bem passado, venham mais encontros! Obrigada Sara e Bruce!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CRU de Novembro Part 1














Na sessão de Novembro, ontem no Bar Cru, o primeiro modelo foi o Pedro, que eu já conhecia de posar das aulas na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Ontem, ele despia-se, ia dobrando e arrumando a roupa, e depois fazia o inverso, vestindo uma peça de cada vez. Fez isto duas vezes seguidas mas numa velocidade relativamente rápida, pelo que tive imensa dificuldade em o desenhar.
No segundo desenho comecei então a "inventar", pintei uma mancha de vermelho no meio, cor que fui buscar a uma das blusas que ele tinha vestido, depois desenhei a lápis, de seguida caneta preta, e depois novamente mancha a aguarela. Mas toda esta justificação pouco interessa se no final não resultar bem! Confesso que ainda estou na dúvida!



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Madeleine

 
 


Paris, 15 de Outubro de 2013.
Almocei na Ladurée, local famoso pelos deliciosos macarons e não só. Comi um folhado de aves com molho "au morilles" de ir aos céus! Quando se tem que optar entre o prazer de uma boa refeição numa óptima companhia e ir desenhar sozinha, confesso que às vezes vacilo! Talvez por isso eu desenhe tantas vezes comida...
No final ainda consegui fazer um sketch rápido da Igreja de Madeleine, onde nunca entrei mas espero poder visitar um dia. O trânsito aqui é muito intenso, sempre muitos carros a passar, que eu abordei neste desenho como se de uma massa sem contornos definidos se tratasse!


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ainda na Guerra Junqueiro

 
 

Já a caminho da Livraria Barata, o ponto de encontro no final do dia. Uma aguarela a olhar a Praça de Londres, no início da Guerra Junqueiro, junto à Mexicana.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

na Guerra Junqueiro





Gosto muito do estilo de arquitectura, denominada  "Modernista" deste edifício, penso que da autoria de Cassiano Branco, que contrasta com a austeridade da maioria das outras construções desta rua e praças envolventes.
Esse outro estilo predominante é o "Estado Novo", ou "Fascista", nome pelo qual também era designado, logo após o 25 de Abril (não sei se hoje em dia ainda é).




As árvores, impõem a sua presença, e sobrepõem-se (ou tentam sobrepor-se...) às fachadas.