sábado, 1 de agosto de 2015

Singapura, Day 2


Apenas três horas de sono (por ter os horários trocados) não me impediram de começar o dia bem cedo, na direcção do Marina Bay Sands, o icónico edifício que parece um barco suspenso em cima de três torres. Atrás dele o Gardens by the Bay, uma área onde árvores metálicas gigantes cobertas de vegetação, assumem um carácter um pouco extraterrestre. Uma ponte suspensa a ligá-las, permite aos visitantes um passeio no meio daquela paisagem. À noite estas árvores cobrem-se de luz, cores e sons, num espetáculo que já se tornou um dos ex-libris desta cidade.

As superárvores foram construídas de forma a fazer um uso sustentável dos recursos naturais: recolhem água da chuva e contêm celulas fotovoltaicas que permitem também acumular a energia elétrica utilizada no final do dia para a sua iluminação.









Dois desenhos, primeiro a entender as formas e as estruturas, depois a tirar prazer desta floresta surrealista. O skyline dos arranha-céus e o Marina Bay Sands a espreitar à direita. Na base dele existe um enorme centro comercial, com todas as marcas de luxo internacionais, restaurantes, que já tinha visitado quando anteriormente estive em Singapura. Rapidamente entrei e saí, só o necessário para me refrescar e voltar ao meu caminho.





Depois de almoço em Little Italy, a zona da cidade onde se concentram os restaurantes, as lojas indianas. Cores e odores diferentes de Chinatown, com as flores, o cheiro do caril a comandar. Um desenho inacabado, como eu gosto.

O centro operacional do Simpósio localizava-se no National Design Center, que ficava a dois quarteirões do meu hotel. A acreditação para o Simpósio começava às 14.30, e lá estava eu pronta a receber tudo a que tinha direito! Encontro com a Ketta, o Mário e o Matias e também o Vicente acabados de chegar!  E o primeiro encontro com todos os participantes, que é sempre um momento muito giro! Até parece que já fui a muitos, este é apenas o meu segundo simpósio de Urbansketchers. O primeiro foi Barcelona.

 
 

 
 
 Um Moleskine com o logotipo do Simpósio e as primeiras carimbadelas...







 
Seguiu-se um Sketchcrawl em Pervis Street, mesmo ao lado do Centro.
 

5 comentários:

  1. Até agora não tinha percebido nada destas árvores metálicas, achava até um poco esquisito! Percebi com a tua reportagem um pouco mais e já encontro "alguma" beleza!

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  2. Rosário, não há dúvida que as coisas quando são por nós vividas assumem uma outra dimensão e uma beleza difíceis de explicar. Vejo estas árvores como parte da bonita arquitectura da cidade, são diferentes e seguramente era essa a intenção!

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  3. Acho as árvores surrealistas muito interessantes. E a segunda aguarela delas, como já tinha dito algures, ficou lindíssima (de entre muitas representações do mesmo motivo, por parte de vários sketchers internacionais que vi, as tuas ganharam, Fernanda!)

    Uma pergunta: como consegues que o branco das páginas fique tão branco e sem brilhos ou reflexos quando as digitalizas? Qual o instrumento que usas - é um scanner?

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    1. Ola Miu, obrigada pelo teu comentário! Tenho um scanner normal A4 da HP, e para formatos maiores uso o scanner da fotocopiadora Xerox. abro a imagem no Microsoft Office Picture Manager e na maior parte das vezes faço "Correcção Automatica". Nada mais. O caderno que uso tem folhas brancas (Sillman&Birn, serie Alpha), assim como o de espiral que levei para Singapura.

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    2. Obrigadíssima pelas dicas, Fernanda!

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