Sexta-feira acordei cedo para ir andar (ou tentar correr) no Calcedão, mas eis que estava a chover! O nosso hotel ficava muito bem localizado, mesmo em frente ao mar em Ipanema.
De manhã fomos para a Cidade, a tradução à letra de City, a zona dos escritórios, bancos, etc. Uma zona que fervilha de carros e de gente durante a semana, mas que está vazia durante o fim-de-semana.
Quando acabei o meu curso de arquitectura estive dois meses a trabalhar no Rio, nesta zona, e a viver em Santa Teresa em casa de amigos.
Guardo boas recordações desse tempo, tempos em que ainda não havia telemóvel nem computador e em que ainda se escreviam cartas!
Fomos ver a exposição "Ouro, o fio que costura a Arte do Brasil", patente no Banco do Brasil. É patrocinada pela H.Stern, por isso tivemos a sorte de ter um guia privado, o Christian Hallot, amigo de há longa data. Gostei muito!
Depois de um óptimo almoço no restaurante Cais, onde nos recebeu uma portuguesa simpática, uma passagem pela Confeitaria Colombo. Quando se entra parece que estamos a entrar na Versailles, ou no Majestic no Porto, não só pela decoração mas também porque os doces são todos os do nosso país.
Foi fundada em 1894 por emigrantes portugueses, e é um dos pontos de atracção turística do Rio de Janeiro.
Seguimos até às escadinhas de Santa Teresa, para tirar umas fotos, mas com algum receio porque não é muito aconselhável andar por aquelas zonas. De novo no centro...
...o que deu para fazer da Igreja da Candelária, pois as filhas já estavam com frio! Seguimos de metro até ao hotel, para depois ir jantar ao Sushi Leblon.
Sábado voltei a esta zona, já com sol e com as ruas vazias. Gosto desta mistura de edifícios antigos e modernos, a diferença das formas e volumes. Esta esquina fica perto da Confeitaria Colombo, onde ainda consegui comer uma mini tarte de morango antes que fechasse!