segunda-feira, 24 de março de 2014

a almoçar no Zé Inácio


 
Não sei se ele se apercebeu que eu o estava a desenhar...
 


                                                                                                                                   Março 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

terça-feira, 18 de março de 2014

Na nossa cantina


Na nossa cantina, ou melhor, no Locanda, um restaurante italiano que fica perto do escritório e que frequentamos assiduamente. Domingo à hora do almoço, há mais tempo e calma para apreciar a comida e a companhia. Várias grupos de famílias, e sempre a mesma tentativa minha de adivinhar os parentescos. Às vezes é fácil, outras nem por isso... Enquanto isso vou desenhando, desta vez as pessoas. Aqui é menos complicado porque estão paradas e concentradas em tudo menos na minha pessoa.


 
 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Umai e pincel novo

 
 

Feliz com o meu novo pincel espatulado! Com ele completei a aguarela no desenho das vieiras coradas com espuma de caril indiano, um dos pratos do Chef Paulo Morais, no Umai no Chiado. Deliciosas as vieiras e tudo o mais que provámos!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Citrus Symphony II




Fortaleza do Guincho. Um jantar, uma sinfonia de sabores. Chef Vicent Farges, o maestro, os instrumentos os citrinos harmoniosamente associados a mil e um sabores, cores e formas, texturas.

Citrinos que crescem no Alentejo, no Lugar do Olhar Feliz, pela mão de um casal franco-canadiano, Ann e Jean-Paul Brigand. Há muitos anos a habitar no nosso país, para onde vieram, segundo eles, em busca de uma vida mais calma. Produzem cerca de 200 variedades de citrinos: Cimboa, yuzu, cédrat mão de buda, combava, nomes até à pouco desconhecidos dos Chefs de cozinha ocidentais.

Mas é como investigadores e colecionadores que gostam de ser vistos, o pomar para eles "é um laboratório de investigação". Posso dizer que gostei de fazer parte desta experiência!











                                                                                                                       Jan 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Perto e Longe


Um dos desafios propostos num Encontro de Urban Sketchers, era dar a noção de Perto e Longe.
Eis a minha abordagem. Duas espessuras de traço, duas cores, dois planos.





                                                                                                
                                                                                                             Lisboa, 14 Setembro 2013

quinta-feira, 6 de março de 2014

Auschwitz, um aviso para a Humanidade



Quase três horas de viagem de carro separam Lódz de Auschwitz, em polaco Oswiecim.
Às 10h30 começava a primeira visita do dia (com guia em inglês) a Auschwitz I, um dos três campos que fazem parte do Campo de concentração de Auschwitz.
Entramos pelo portão principal, emoldurado pela frase ARBEIT MACHT FREI, famosa pela má razão. Sentimos o seu peso. Visitamos os vários edifícios onde fotografias antigas, uma quantidade infinita de objectos de uso pessoal, óculos, sapatos, malas, roupas de criança, cabelo que era cortado depois de morrerem nas câmaras de gás, contam e ilustram o horror que já conhecemos mas que sentimos ainda mais ao nos ser descrito pela nossa guia, no local onde tudo isto aconteceu. Quando entramos numa das câmaras de gás pedem-nos silêncio.








Visitar a prisão dentro do Campo, ouvir as torturas que eram infligidas aos prisioneiros, foi também um momento que me impressionou. Desenhei as grades de uma cela. A beleza no horror.


Após duas horas de visita, um autocarro transporta-nos para Auschwitz II, Birkenau, o segundo Campo construído pelos Nazis nesta cidade polaca. É muito maior que o primeiro, as casas mais parecem estábulos. A visão das pessoas a chegar nos comboios é bem clara quando paramos na plataforma entre os carris, estação terminal dos milhares de prisioneiros de toda a Europa. Uma carruagem desse tempo, faz-nos imaginar como seria.






 

Auschwitz foi o maior Campo de concentração e extermínio Nazi. Entre 1940 e 1945 cerca de 1.300.000 pessoas, das quais 1.100.000 judeus, 140.000 polacos, 23.000 ciganos vindos de Roma, 15.000 prisioneiros de guerra russos e 25.000 de outras etnias.
Ao chegarem, 75% iam directamente para as câmaras de gás. Os que ficavam vivos eram registados, davam-lhes um número, deixavam de ter nome. Depois era a fome, os maus tratos e humilhações, os trabalhos forçados, o frio dos invernos rigorosos, as doenças. Eram feitos escravos, todos os direitos humanos básicos lhes eram negados, só estavam ali para morrer. Em Auschwitz as câmaras de gás chegaram a matar 10.000 pessoas por dia! É difícil entender como tudo isto foi possível.





Auschwitz não deixa ninguém indiferente, sei que me vai ficar gravado para sempre na memória.
No mausoléu dedicado às vítimas do holocausto pode ler-se:

FOR EVER LET THIS PLACE BE
A CRY OF DESPAIR
AND A WARNING TO HUMANITY
WHERE THE NAZIS MURDERED
ABOUT ONE AND A HALF MILLION
MEN, WOMEN AND CHILDREN
MAINLY JEWS
FROM VARIOUS COUNTRIES 
OF EUROPE
 
AUSCHWITZ  BIRKENAU
1940-1945

quarta-feira, 5 de março de 2014

ainda na Polónia


A comida polaca tem muitos pratos semelhantes aos da cozinha alemã. Também alguns restaurantes têm uma decoração que eu chamo de feminina, num estilo muito parecido com alguns do seu país vizinho. Foi o caso destes dois restaurantes onde estive nesta minha última viagem.



O restaurante Polka, de Magda Gessler, em Lódz. Escrevi só, ou melhor copiei letra a letra, em polaco, já não sei bem o que era... estufado de carne e couve, penso, dentro de um pão!
    






O restaurante Dobry Rok, em Czestochowa, no regresso do dia passado em Auschwitz e Cracóvia.
Desenhos a lápis aguarelável e aguarela.O prato de baixo é salmão grelhado com legumes, e o de cima uma sopa de cogumelos com massa folhada.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Krakow


Depois de visitar Auschwitz, uma breve passagem por Cracóvia, pela Praça do Mercado onde também se localiza a Catedral com duas torres diferentes, e pelo Portão de S. Floriano, que fazia parte da muralha medieval desta bonita cidade polaca.




domingo, 2 de março de 2014

Manufaktura


Em Lódz.
Manufaktura localiza-se em edifícios que faziam parte de um grande complexo industrial que ocupava cerca de 27 hectares, projectado pelo arquitecto Hilary Majewski em 1872 a pedido de Izrael Poznanski, grande industrial e produtor de tecidos em algodão.
Recentemente, cerca de 10 anos foram necessários para remodelar todo este complexo que abriu em 2006. Engloba além de um Centro Comercial, Cinema, Lojas, Restaurantes, Museus, uma ampla zona pedonal de lazer, e um Hotel, o Andel's Hotel, onde ficámos durante o fim-de-semana.
Visitei o Museu da antiga Fábrica onde é contada a história destes bonitos edifícios em tijolo.
Carimbos com padrões estilizados de tecidos que eram produzidos na época, em cima de uma mesa, esperavam para ser usados. Carimbei algumas folhas em branco do meu caderno, para servirem depois de base a novos desenhos.





Ainda no Museu, amostras de tecidos, teares antigos, alguns ainda a funcionar, e toda a História deste lugar. Usei caneta na cor do tijolo, achei que neste ambiente se impunha.




 
A entrada e a saída da Fábrica faziam-se por este  bonito portão, com um relógio na parte superior.