quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Obrigada filhas!

 

Durante a manhã do terceiro dia na ilha, fomos à Caldeira Grande, onde existe uma nascente com água a 33º que alimenta piscina naturais. Era bastante apetecível um mergulho, estava cheia de turistas, o meu marido foi mais afoito, mas eu tive preguiça de me atirar lá para dentro!
De seguida fomos até à Lagoa do Fogo. Mas como nos Açores o tempo muda muito rapidamente, não se via nada com o nevoeiro que se levantou, pelo que rumámos até Ponta Delgada para almoçar. Desta vez as cracas e as lapas fizeram a sua estreia! De tarde regressámos à Ribeira Grande, que se preparava para a sua festa anual "Cantar às Estrelas". Grupos de várias freguesias desfilam pela cidade, cantando uma música feita para aquela ocasião. As ruas estão cheias de gente, gostei muito de ver, mas no final refugiei-me na Igreja, estava mais calmo que cá fora...
E assim se passaram três óptimos dias, um belo presente Natal que nos foi oferecido pelas nossas filhas! Obrigada filhas!!







segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

domingo nos Açores


 
Ficámos instalados no Santa Bárbara Eco Resort, mesmo junto à Ribeira Grande, a norte da ilha.
Esta unidade hoteleira foi inaugurada há menos de um ano, tem uma integração perfeita na paisagem, uma decoração muito gira, uma praia privativa ao cimo da qual comecei (já tardiamente) o meu dia de domingo.
 
 


Depois Ponta Delgada, e almoço no Cais 20, com uma bonita vista sobre o mar e sobre o meu prato: o cavaco (que desta vez não desenhei), mas que estava delicioso!




Como o sol abriu, rumámos em direcção à Lagoa das Sete Cidades. Estava fresquinho lá no cimo, decidi-me por uma vista do Miradouro do Cerrado das Freiras. Como não sei (ou melhor, não sabia) qual era a verde e qual era a azul, pintei as duas da mesma cor! Afinal a azul é a da direita...




Já de regresso à Ribeira Grande, uma visita ao ARQUIPÉLAGO, Centro de Artes Contemporâneas.
O projeto deste complexo mantém no conjunto o caráter industrial e destaca o diálogo entre um edifício existente (antiga fábrica de álcool / tabaco) e a nova construção. Gostei muito da interligação entre os espaços interiores e exteriores. Muito bonita também a colecção exposta, que pertence a António Cachola.
Fui desenhando o que ia vendo, sem pressas, sem objectivo definido, à medida do que me ia dando prazer...









quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

nos Açores


Voltei aos Açores, mais precisamente a S. Miguel, depois de um interregno de cerca de 30 anos. Encontrei uma ilha ainda mais bonita do que o que tinha guardado na minha memória.
No dia da chegada uma ida às Furnas, ao Parque Terra Nostra e ao cozido do Miroma que estava muito bom! À noite jantei o bife à Alcides, no Alcides em Ponta Delgada. Os dois clássicos ex-libris gastronómicos da ilha.



 



 
 
 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

O pavilhão de Radio do IPO

 
No Domingo seguinte voltei ao IPO para fazer um desenho para oferecer, como nos foi sugerido. O Pavilhão de Rádio (onde a minha queria tia Ana trabalhou muitos anos), foi o tema que escolhi. E o contraste entre a arquitectura e a vida, neste caso sugerida pela árvore, que mesmo com mutações, consegue resistir ao tempo e aos tempos...
 
Pesquisando sobre o edifício:
Projectado em 1927 pelo arq. Carlos João Chambers Ramos e inaugurado em 1933, no período do aparecimento da arquitectura moderna portuguesa, é um dos escassos e claros exemplares de cariz funcionalista e racionalista, na linha de Walter Gropius,, numa época dominada maioritariamente por outras linguagens.
Foi a primeira construção europeia a obedecer às directrizes exigidas para aplicação das radiações, definidas no II Congresso Internacional de Radiologia, realizado em 1928, na cidade de Estocolmo.