quarta-feira, 19 de agosto de 2015

a vista do Torel


Na varanda do bar do Torel Palace, a bonita vista sobre Lisboa, com o Tejo a espreitar. Calor num fim de tarde de um sábado de verão. Uma bebida fresca, o meu caderno, canetas e aguarelas, são quanto baste para me sentir feliz!

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sábado, 15 de agosto de 2015

Bye bye Singapura

 
Como o meu voo era quase à meia-noite de domingo, ainda tive mais um dia para passear e desenhar, embora o dia da partida tenha já um sabor diferente. Não foi fácil decidirmos o que nos apetecia fazer, para onde ir... Depois da correria dos dias do Simpósio, fica um certo vazio...
 
Já não sei em que rua, comecei o desenho confortavelmente sentada num café, ainda com o céu azul, que rapidamente se tornou cinza escuro. E começou mesmo a chover, e bem! O carimbo na página foi um dos vários que comprei em Singapura, assim como a tinta que é waterproof.
 
 
 
 
 
Almoçámos num indiano ao virar da esquina, bastante bom por sinal!
Depois de um café em Chinatown, e de tempo para conversar (que também é disso que a vida é feita), mais um desenho para fechar a loja...
 
 
 



A seguir fomos a Orchard Road, a rua do comércio de luxo, felizmente com pouco tempo para me perder nas compras...
Entretanto eram horas de regressar ao hotel e de ir para o aeroporto.
Bye bye Singapore, see you next time! Foi muito bom, mas também sabe bem voltar a casa!


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Singapura, Day 5

 
 

Terceiro e último dia do Simpósio:

O Mário, a Ketta, o Matias (sempre na maior!) e o Luís.
 
 
Já corriam no ar uns zunzuns de onde iria ser o Simpósio de 2016, embora só fosse anunciado ao fim do dia: Manchester!
 
E lá fomos nós mais uma vez para Waterloo street.

Workshop da Simonetta Capecci: A Collective Reportage- Religions and popular devotion in multicultural Singapore.

Confesso que já estava um pouco cansada de mudar de agulha. Interessante a abordagem, mas muito pouco tempo para desenhar. Ficou-me a forma que ela utiliza para entender o que vê. Como cria narrativas com desenhos e textos, como deixa os desenhos respirar nas páginas. Como cria uma sequência de elementos, um fio condutor, uma história. Há sempre uma história nos seus desenhos.




Giras as calças desta minha colega, todas pintadas de tinta...

 
Fiz um ou outro desenho... Se for ao Simpósio no ano que vem, vou concentrar-me a fazer workshops só dentro de um estilo, em princípio aguarela. Acho que dessa forma é mais produtivo o nosso trabalho. Isto digo eu agora...
 
 

No templo budista, falta mais informação, faltam textos...




À tarde, antes do sketchcrawl final, tempo de fotos! Don Low, Paul Wang, Gabi Campanario, Norberto Dorantes, Nina Johansson. Conheci a Simone Rydiard, de cujo trabalho gosto muito, e que será a anfitriã de Manchester.








 
 
Já no Sketchcrawl, na converseta com a Ketta e a receber aquela energia fabulosa que é estar num grande grupo a desenhar.


 
 
 
 






A Delphine e a Juliette, avec moi!



 
E já para o despedida o grupo de portugueses! 
Adeus Simpósio, espero que até para o ano em Manchester!
Seguiu-se um último encontro de toda a gente e um buffet no Design Center.
 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Day 4, de tarde



Demo do Paul Wang: Wet and wild with textures.
Também gosto muito do trabalho dele. Andámos a brincar com as aguarelas Daniel Smith, a ver como os pigmentos se comportam, com mais água, com menos água, com o papel seco, com o papel molhado, e a desenhar bolos e doces!











sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Singapura, Day 4


Segundo dia do Simpósio:

Workshop Shari Blaukopf: Big Brush Colour- Capturing that first impression
"Balance, rhythm, harmony..., Sketch is means to an end..., Darks, lights, contrast..., How do I start?..., Looking at the big shapes and simplifying in 3 values..."

Adoro o trabalho da Shari, foi um workshop muito bom.
Primeiro um esboço a lápis, onde ela assinala sempre as zonas de luz. Depois as primeiras aguadas (light washes), de seguida cor e contrastes, até aos "escuros", para mim o mais difícil de controlar numa aguarela. Na realidade ela considera 5 tonalidades: white, light, mid tone, dark tone, black.
A demonstração da Shari:







 Os meus primeiros exercícios, a entender o claro-escuro:



O meu (mau) resultado final, mas feito com muito esforço e dedicação...
Comentário da Shari: Gostou dos edifícios ao fundo. Devia assinalar a trama do telhado, para o destacar, e dar mais profundidade aos vãos da fachada, com mistura de cores ou manchas. E um ou outro reflexo na água.


Depois do Workshop continuei a desenhar dentro da mesma abordagem. Um desenho que podia ser mais trabalhado, uma vista através da estrutura metálica do edifício da National Library.





 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

...à noite


O Raffles Hotel é um local emblemático da cidade, já do tempo em que Singapura foi fundada por Sir Stamford Raffles como um entreposto comercial da Companhia da Índias Orientais.

O Long Bar tem uma característica única: Um saco de sarapilheira cheio de amendoins colocado em cima da mesa convida a não parar de descascar e de comer os ditos frutos secos. As cascas têm um local próprio, ou seja o chão.

Aproveitei para jantar umas espetadas de frango, também com molho de amendoim. Momentos de amena cavaqueira com a Juliette, a Delphine e o Luís, e também de desenho, como não podia deixar de ser!








terça-feira, 4 de agosto de 2015

Day 3, de tarde


Seguiu-se depois de almoço o Wokshop da Verónica Lawlor: The urban sketchers cookbook, em Waterloo Street. É uma das ruas mais movimentadas, com mercado, lojas, templos de várias religiões. Foi também onde se localizaram muitos workshops de outros formadores.

"Drawing is creating a recipe", "proportion is very important"

Uma forma de ver, de desenhar, de decompor as formas, as cores. Lines, marks, shapes, colour lines e patterns. Isoladamente primeiro e depois em conjunto aplicadas num desenho. Experiências, frustração (muita!), e sair (mesmo!) da zona de conforto!
















 
 
 
 

 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Singapura, Day 3


Primeiro dos três dias do Simpósio:

Comecei a manhã com uma actividade liderada pelo Richard Alomar, "Your story of the Symposium".
Durante os 3 dias do simpósio iríamos reunir, de manhã e ao fim do dia, e partilhar os momentos mais interessantes, as curiosidades, de modo a construirmos a nossa história do simpósio num pequeno caderno Moleskine que nos foi dado para isso.

Os meus workshops tinham sido selecionados antecipadamente, o primeiro foi o do Ch'ng Kiah Kiean.
Extending and Expanding- Combining multiple sheets of paper in order to capture large scenes.
Fomos para o 10º piso da Biblioteca nacional que ficava mesmo ao lado do Design Center.

A idéia era utilizar folhas soltas de papel ao desenhar panorâmicas, de modo a poderem acrescentar-se outras caso necessário (não foi bem o que eu fiz...). Interessante a apresentação, gostei de experimentar e ver todos os resultados do grupo. Acho que aí é onde se aprende mais.
Felizmente que ainda resiste a ameixeira do pai dele, poi é daí que tira os paus que utiliza para fabricar os instrumentos riscadores: paus afiados que ele mergulha num pequeno frasco com tinta embebida numa gaze. Trouxe os meus apetrechos!












sábado, 1 de agosto de 2015

Singapura, Day 2


Apenas três horas de sono (por ter os horários trocados) não me impediram de começar o dia bem cedo, na direcção do Marina Bay Sands, o icónico edifício que parece um barco suspenso em cima de três torres. Atrás dele o Gardens by the Bay, uma área onde árvores metálicas gigantes cobertas de vegetação, assumem um carácter um pouco extraterrestre. Uma ponte suspensa a ligá-las, permite aos visitantes um passeio no meio daquela paisagem. À noite estas árvores cobrem-se de luz, cores e sons, num espetáculo que já se tornou um dos ex-libris desta cidade.

As superárvores foram construídas de forma a fazer um uso sustentável dos recursos naturais: recolhem água da chuva e contêm celulas fotovoltaicas que permitem também acumular a energia elétrica utilizada no final do dia para a sua iluminação.









Dois desenhos, primeiro a entender as formas e as estruturas, depois a tirar prazer desta floresta surrealista. O skyline dos arranha-céus e o Marina Bay Sands a espreitar à direita. Na base dele existe um enorme centro comercial, com todas as marcas de luxo internacionais, restaurantes, que já tinha visitado quando anteriormente estive em Singapura. Rapidamente entrei e saí, só o necessário para me refrescar e voltar ao meu caminho.





Depois de almoço em Little Italy, a zona da cidade onde se concentram os restaurantes, as lojas indianas. Cores e odores diferentes de Chinatown, com as flores, o cheiro do caril a comandar. Um desenho inacabado, como eu gosto.

O centro operacional do Simpósio localizava-se no National Design Center, que ficava a dois quarteirões do meu hotel. A acreditação para o Simpósio começava às 14.30, e lá estava eu pronta a receber tudo a que tinha direito! Encontro com a Ketta, o Mário e o Matias e também o Vicente acabados de chegar!  E o primeiro encontro com todos os participantes, que é sempre um momento muito giro! Até parece que já fui a muitos, este é apenas o meu segundo simpósio de Urbansketchers. O primeiro foi Barcelona.

 
 

 
 
 Um Moleskine com o logotipo do Simpósio e as primeiras carimbadelas...







 
Seguiu-se um Sketchcrawl em Pervis Street, mesmo ao lado do Centro.