Participar num Simpósio anual de UrbanSketchers é poder estar com um grupo de pessoas de todo o mundo que têm em comum a mesma paixão: desenhar!
Este ano a cidade escolhida foi Singapura, o que significou mais de 24 horas em trânsito, mas que se fazem com imensa alegria porque, como eu costumo dizer, "vou pr'à festa"!
Singapura é uma cidade-estado localizada a sul da Malásia, no Sudoeste asiático, 137 quilómetros a norte do equador. Formada por 63 ilhas, é separada a sul, da Indonésia, pelo estreito de Singapura.
A Singapura moderna foi fundada como um posto comercial da Companhia da Índias Orientais por Sir Stamford Raffles em 1819.
Em 1965 separou-se da Malásia e tornou-se um Estado totalmente independente. Este ano festeja os seus 50 anos. Teve como líder desta independência e responsável pelo crescimento e desenvolvimento (é hoje em dia um dos países mais ricos do mundo), o recém falecido Lee Kuan Yew.
Cerca de 5 milhões de pessoas vivem em Singapura, dos quais 2,91 milhões nasceram no local. A maioria da população é descendente de chineses, malaios e indianos.
É uma cidade vibrante de energia, de cor, de contrastes entre a arquitectura dos edifícios antigos e os arranha-céus, entre as diferentes culturas presentes por toda a cidade.
É uma cidade cheia de regras, mas onde nos sentimos sempre seguros, onde as pessoas são educadas e cordiais.
Fiz alguns "amigos" no metro, querem sempre saber de onde venho, como me chamo.
O calor junto com a humidade, no entanto, são algo do qual nos temos que abstrair...tudo o resto é muito mais importante!
Cheguei a Singapura ao fim do dia de segunda-feira, ainda a tempo de um jantar com o Luís Araújo.
Terça começámos o dia na zona de Canpong Glam, onde se situa a "Sultan Mosque". Fui passando por vários desenhadores, Marc Holmes, Stephanie Bower, Liz Steel, Shari Blaukopf... que giro conhecê-los pessoalmente.
Em Bussorah Street. Acho que toda a gente do simpósio desenhou esta vista!
Mais cores, detalhes, perspectivas, a presença constante do verde e os arranha-céus sempre a espreitar.
Em Chinatown, ao fim da tarde, a mistura da arquitectura com as cores predominantes aqui, vermelho e amarelo, e sempre gente, muita gente. Locais, turistas, a passar num corropio. Tempo para desenhar e beber uma Coca Cola para repor energias, com o Luís e a Birgit.