É mesmo muito difícil conseguir uma reserva neste restaurante com três estrelas Michelin, neste momento considerado o segundo melhor do mundo.
E como nunca se diz que não a um fim-de-semana em Barcelona, lá fomos nós.
A minha filha Ana e o Adrià, o namorado, os dois, cozinheiros da "escola" Arzak, foram buscar-nos ao aeroporto, numa sexta de manhã. Seguimos até Girona, uma cidade que fica a uns quantos quilómetros a norte.
Entramos, somos convidados a conhecer a cozinha. Na zona dedicada à inovação está uma coreana amiga deles, que nos conduziu na visita.
À frente do "El Celler de Can Roca" estão três irmãos, daí o simbolismo das três pedras que nos acompanharam ao longo da refeição em cima da mesa. Um é o Chef da comida, se é que se pode dizer assim, outro é o Sommelier, e o mais novo, Chef pasteleiro.
O resultado: Cinco horas de uma sinfonia de sabores, cores, estética, muito bem orquestrada, tudo perfeito, embora com alguma falta de calor humano...
Até porque eu sou uma comensal fora do usual, demoro sempre um pouco mais por estar a desenhar e isso quebra-lhes o ritmo, têm que se adaptar porque eu não abdico do prazer extra que tenho ao captar no meu caderno o que vou saborear depois!
Primeiro imagino o que será o paladar, ao desenhar apreendo as formas, o que compõe cada prato, os ingredientes e, quando chego ao estágio de comer, muitas vezes os sabores ainda me conseguem surpreender!
Um óptimo almoço e, como eu costumo dizer: "Este já está feito"!
Até porque eu sou uma comensal fora do usual, demoro sempre um pouco mais por estar a desenhar e isso quebra-lhes o ritmo, têm que se adaptar porque eu não abdico do prazer extra que tenho ao captar no meu caderno o que vou saborear depois!
Primeiro imagino o que será o paladar, ao desenhar apreendo as formas, o que compõe cada prato, os ingredientes e, quando chego ao estágio de comer, muitas vezes os sabores ainda me conseguem surpreender!
Um óptimo almoço e, como eu costumo dizer: "Este já está feito"!