quarta-feira, 28 de maio de 2014

Leiden



Leiden é uma cidade holandesa que se situa a cerca de 50 quilómetros a sul de Amesterdão.
Estive recentemente pela terceira vez nesta bonita cidade por um motivo: o projecto que estou a fazer para a nova Ourivesaria De Gunst Juwelier, de que é proprietário o Ruud De Gunst.
Ele e a mulher, Katie, são apaixonados por Portugal, onde vêem com bastante frequência.

Aqui em Leiden, como em todo o país, as pessoas deslocam-se de bicicleta, há bicicletas e ciclistas por todo o lado!
Era dia de mercado, do outro lado do canal tendas vendiam um pouco de tudo, mas fundamentalmente comida. Não resisti às bolachas (wafers) com caramelo, típicas daqui. Nem a fazer, já ao fim do dia, um desenho da fachada da loja antes das obras!



domingo, 11 de maio de 2014

na Cova da Moura

Quando o Mário Linhares, dos Urban Sketchers Portugal, anunciou este encontro, fez o seguinte comentário: desmarquem tudo!
E tinha razão!

Entrei no Bairro da Cova da Moura, ainda com todas as reservas que nos são colocadas na cabeça pela comunicação social. O ponto de encontro era a Associação Cultural Moinho da Juventude, onde estava fundadora, Lieve Meersschaert, psicóloga e belga de origem. Esta Associação tem feito um importante trabalho nesta comunidade, a vários níveis.
De seguida o Miguel Horta guiou-nos pelo bairro explicando, de uma forma apaixonada, as curiosidades, histórias, e os locais que achava mais interessantes para serem desenhados. De vez em quando parava e conversava com os seus conhecidos.
Tudo se revelou uma descoberta porque nos começámos a sentir bem, à vontade, no meio de pessoas afáveis que passam e nos dão os bons dias! E com motivos infinitos para desenhar!


 
 
Primeira paragem: no Largo da Bola. Impossível não me focar no mar de fios eléctricos.
 
 
 
Segunda paragem:
 


Antes do almoço de churrasco, no Moinho da Juventude, a Fortunata e a Kyara aproximaram-se de mim para ver o que eu estava a fazer (desenho anterior), e quiseram ser desenhadas. A Kyara disse-me que tinha os olhos em amêndoa, e a outra perguntou: o que é amêndoa? Escreveram os nomes nos desenhos, prometi que lhos iria enviar.





Depois o dito churrasco, para o qual também tinham sido convidadas muitas pessoas do bairro. Muito giro!



 

Depois de beber café no Café Princesa, mais uns desenhos junto da Rosário, Luís Frasco, Filipe Almeida, para cujo desenho o Zé Emílio estava a olhar...
 


 

Tinha passado de manhã aqui na Rua do Vale, achei muito bonita esta vista. Parei de tarde para desenhar. Perto estavam o Mário, a Ketta, o Nelson.


Fiquei com pena de acabar o dia. Gostava de poder ser útil a esta comunidade. Fiquei a saber que se pode telefonar para a Associação (21 497 1070),  para reservar para um jantar de comida típica num restaurante cabo-verdiano. Uma forma também para se conhecer o bairro. Irei seguramente voltar!


 

a acabar um fim-de-semana alentejano

 
Convento do Espinheiro
 
Reza a história que Nossa Senhora terá aparecido em cima de um espinheiro a um pastor. Deste local de devoção foi feita uma capela e o Bispo D. Vasco Perdigão terá mandado fazer depois um convento que entregou aos frades Jerónimos, no Séc. XV.
Localiza-se a cerca de dois quilómetros de Évora. Hoje em dia é considerado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO e nele está instalado um Hotel.
 

 


É muito bonito no exterior e interior, transmite uma grande calma. Tem uma igreja muito bonita, claustros, o antigo refeitório dos monges, e também muitos objectos e imagens a decorar todos os espaços. Gostei muito desta imagem de Nossa senhora da Conceição.





Não querendo desculpar-me, queria só mencionar que este caderno tem um tipo de papel muito liso, a aguarela fica mais manchada...
Quis captar o azul intenso do céu, mas acho que exagerei...

26 Abril



Depois de acordar em Évora, no Convento do Espinheiro, um passeio pelo Alentejo e uma visita à barragem de Alqueva. É a maior barragem portuguesa e da europa ocidental, situada no rio Guadiana, perto da localidade que lhe dá o nome. É também o maior reservatório artificial de água da Europa.
E estava mesmo cheia!







Para almoçar escolhemos o Al-Andaluz, já em Reguengos de Monsaraz. Descobri (porque fiquei mesmo em frente), que existe um canal de televisão espanhola, "Toros", que só dá reportagens que estejam relacionadas com o tema. O dono do restaurante era muito falador, não só do tema comidas mas também do tema touros: ainda tentou convencer-nos que na tourada existia uma luta de igual para igual...Mas a comida estava óptima, por isso valeu a pena!




sexta-feira, 9 de maio de 2014

em Mora

 
 
Depois de um belo almoço no Afonso, no centro de Mora, sentei-me na Praça Conselheiro Fernando de Souza, que provavelmente também será chamada de Largo da Igreja. Gostei deste senhor sentado ao sol, pareceu-me um alvo fácil!
 

 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

25 de Abril, início de fim-de-semana prolongado

 

A caminho de Évora, uma primeira paragem no Fluviário de Mora. Achei muito interessante, fui tomando notas e desenhando alguns peixes naquilo que era a simulação do seu habitat natural. Gostei principalmente de conhecer as piranhas "em pessoa"!





 
 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

"O Espiritual no Desenho", em Vittorio Veneto



De volta a Vittorio Veneto, foi lançado o último desafio:

Leitura: Cordeiros no meio de Lobos.
É um risco ser cordeiro no meio de lobos...

Primeiro desenhei as folhas que tinha apanhado no caminho, com uma cor ferrugem intensa, que ao longe parece vermelho. Sentei-me na esplanada da Praça central, na zona antiga, a beber mais um capuccino...





e a desenhar também os desenhadores, cada um tentando cumprir a sua missão.
Tentei também cumprir a minha, sentindo aproximar-se a hora da despedida, esperando já por um
próximo reencontro...



A Emília no centro da praça rodeada de pessoas que participavam no seu desenho, a Patrícia a filmar, o Mário, o Filipe...

"O Espiritual no Desenho", Terceiro dia



A greve dos comboios pregou-nos uma partida e não conseguimos transporte para Veneza. Ficámos pelo caminho, em Conegliano. O Mário lançou mais um desafio:

Leitura: O tesouro escondido

Procurar o nosso tesouro, desenhar o mapa do tesouro. Mas onde é que ele está? Não sei por onde começar... Deixei-me ficar, calmamente comecei a pintar o que via, só mancha, tudo estava desfocado. Não me apetecia sair dali, não me apetecia procurar... Depois fui indo em direcção aos arcos do edifício ao fundo da rua. Passei por eles, um novo espaço à minha frente. Parei nessa Praça, conversei com uma colega e amiga. Continuei a desenhar, rumei em direcção ao monte. Passei por pessoas que me deram os bons dias. Cheguei a um mirador de onde se avistava a Praça onde antes estivera, a conversar, a dar um ombro amigo. Seria esse o meu tesouro?











sexta-feira, 2 de maio de 2014

ainda Veneza



Já sem tema obrigatório, sentei-me junto da Ketta e da Emília, perto da Praça de São Marcos, a desenhar outro motivo que sempre me tinha cativado: a ilha de San Giorgio Maggiori e a Basílica com o mesmo nome.

Este desenho representa para mim, de alguma forma,o resumo deste retiro: O captar de um momento, uma vista deslumbrante que há muito queria desenhar, conseguir alhear-me da confusão à minha volta, estar comigo mesma, mas ao mesmo tempo sentir a companhia e amizade de quem estava perto de mim. Muito bom aquele fim de dia em Veneza.