Em Barcelona, com Marina Grechanik e Ea Ejersbo

Workshop Urban Life: Describing City Spaces Through the Life Lived There/

Marina Grechanik e Ea Ejersbo

Mercat de la Boqueria
Fica junto às Ramblas, e é um mercado fabuloso onde apetece comprar tudo: peixes, mariscos, frutas, enchidos, etc, há de tudo e muito bem apresentado. Existem também vários cafés e bares onde se pode estar a ver o movimento e a petiscar no intervalo das compras ou da visita, pois este é um dos pontos turísticos da cidade. Mas o meu objectivo era outro, tive que me concentrar nos exercícios que me eram propostos, não sem deixar de dar uma pequena volta para ver tudo!

Primeiro exercício: desenhar pessoas de uma forma rápida, conseguir apanhar as suas características, apenas a uma cor.

Segundo exercício: agarrar uma cena, deixando espaços em branco para "não acabar a história", zonas em
"bloco" com cor (pode ser preto ou cinza ) para descansar os olhos.

Terceiro exercício: Tentar novas técnicas. Começar com grandes manchas de aguarela, depois lápis aguarelável, e aguarela outra vez.

Encontrar os nossos heróis, encontrar histórias.

Sentei-me num bar no mercado só vendia vinho. Por isso foi, acompanhada por um copo de vinho branco, que fui descobrindo os meus heróis: primeiro um casal, depois dois amigos que ainda quiseram sentar-se à minha mesa, ou melhor, barrica, e a seguir estas três amigas que estiveram também junto a mim a conversar.
Gostei muito deste workshop!

Em Barcelona, com Veronica Lawlor

Workshop: Designing Barcelona/ Veronica Lawlor

L'Illa de la Discòrdia, Passeig de Gracià

Chuviscou durante o caminho que fizémos a pé até ao Passeig de Gracià. Quando lá chegámos começou a chover mesmo!

A Veronica explicou, debaixo de chuva, o primeiro exercício. As quatro casas da Illa de la Discòrdia, de quatro arquitectos catalães, deveriam ser desenhadas isoladamente, e cada uma delas com uma abordagem diferente: mancha de cor, linha de cor, tramas e linha preta. Devíamos jogar com os ritmos, com as espessuras.

As quatro casas eram:
Casa Leo-Morera, de Llui Domèmec i Montaner
Casa Mulleras, de Enric Sagnier
Casa Amatiler, de Josep Puig i Cadafalch
Casa Batlló, de Antoni Gaudì

No segundo exercício devíamos juntar os quatro edifícios, e misturar estas quatro formas de desenhar, fazendo primeiro um esquema do que iria ser o nosso desenho.

Foi divertido, mesmo sem a chuva nos largar, e sendo obrigados a estar a desenhar debaixo dos toldos do McDonald's no outro lado da rua, quase sem conseguir ver os edifícios!



     

4th International Urban Sketching Symposium

11 a 13 Julho, Barcelona

Foi mesmo em cima da hora que consegui inscrever-me no Symposium! Não vale a pena contar as peripécias, a forma como cheguei lá. Interessa apenas que consegui!
Devo dizer que foi completamente ao encontro daquilo que esperava: Por estar com pessoas que adoram desenhar, por conhecer aqueles grandes nomes dos quais conhecemos apenas os desenhos nas redes sociais, porque os Wokshops me obrigaram a sair da zona de conforto, experimentar novas formas de desenhar, ver o mundo de outra forma.
Andei três dias mesmo feliz! E aqui, no meu Blog, vou partilhar o que me foi transmitido...

Workshop: Rhythm in the City/ Inma Serrano

Plaça del Pi

Primeiro exercício: desenhar pessoas, grupos de pessoas, caras, de uma forma rápida, começando com manchas de cor. Não nos perdermos nos detalhes.



Segundo exercício: desenhar os edifícios imaginando que são coisas orgânicas, sem linhas rectas, sem ligar à perspectiva. rápido e natural. Imaginar que são pessoas, que têm alma, que estão felizes!





Terceiro exercício: -utilizar uma cor para marcar um ponto

                             -ou utilizar uma cor para unificar

A cor primeiro, depois as linhas

No final, a Inma a fazer uma "demo". Im-pre-ssio-nante!

Mais um encontro no Cru

Os encontros no Bar Cru começam a ser viciantes: É sempre uma surpresa quem iremos desenhar, e também por outro lado sabemos que vamos encontrar amigos com quem partilhamos um gosto comum: desenhar!

Escolhi dois desenhos dos vários que fiz nesta última sessão.

A Manu de la Roche

 

8 de Julho de 2013

O Ricardo Bargão, num intervalo dos poemas de Pessoa, ou melhor de Alberto Caeiro...

 

Londres, almoço no Corner Room

O restaurante Corner Room fica em Londres, no mesmo edifício de O Viajante, e têm em comum um Chef português, o Nuno Mendes.
Num estilo mais descontraído, tem uma parede forrada a candeeiros que nos dá as boas vindas, e que marca o ritmo.
Uma página dupla de desenhos, mas que o meu scanner não consegue apanhar na totalidade...
Além disso enganei-me ao colocar os nomes nos pratos, mas acho que as setas conseguiram solucionar o meu lapso!
Mas o mais importante é que almoçámos, e muito bem!

Portobello Road

Portobello Road numa segunda-feira de manhã, com as lojas ainda a abrir e poucas pessoas na rua. Um cenário muito diferente do que se passa ao normalmente aos sábados, quando as ruas estão a abarrotar de vendedores ambulantes e de turistas! Gostei muito desta sequência de cores, e pronto, não resisti!

Londres, ao jantar

Cinco dias em Londres, quatro óptimas refeições com amigos, três das quais consegui desenhar neste meu caderninho dos restaurantes.

Porters, um típico pub inglês na zona de Chinatown, onde jantámos com a Alexandra e o Ricardo, que estão a viver desde há pouco tempo em Londres. Saboreando as clássicas "pies" e relembrando os velhos tempos do Startracker!

O Dinner by Heston Bluementhal fica no Mandarim Hotel em Knighsbridge, e é onde está o português João Pires à frente dos vinhos. Um ambiente moderno, pessoas e decoração, um serviço irrepreensível e uma comida fantástica, assim como a conversa que fluiu também com outro jovem português lá a trabalhar, e que nos reconheceu pois trabalhou com a nossa filha Ana no Eleven, em Lisboa! De salientar que a ementa se inspira em pratos da culinária inglesa antiga, e que este restaurante foi classificado agora como o 6º melhor do mundo! 

Da Mário. Consta que esta pizzaria era um dos restaurantes favoritos da princesa Diana. O quadro com a própria e o Mário na parede dá o mote, a comida é óptima, e a companhia ainda melhor! A Ana e o Zé Tó, agora a viver em Londres, foram a nossa companhia, recordámos o Safari em África, tentámos pôr a conversa em dia!

Comida nepalense em Lisboa

Somos atendidos com toda a simpatia e deferência, a comida é muito boa, apetece sempre experimentar tudo! As cores, os sabores, são sempre uma bela melodia para o nosso paladar. Um dos raros restaurantes em Lisboa onde, à despedida, nos acompanham até à porta e agradecem a nossa visita!

Mais desenhos em Viena de Áustria

Dentro do Starbucks, em frente à Opera e ao Hotel Sacher, resguardada do frio e da chuva miudinha que se fazia sentir lá fora e a beber um Capucino quentinho.

Dentro de uma das mais conhecidas salas de espetáculo de Viena, Golden Hall, onde acontece sempre no dia 1 de Janeiro de cada ano, o concerto de Ano Novo. Gosto de ver na televisão, é sempre uma forma muito bonita de começar o ano! Tinha por isso uma expectativa muito alta quando fui assistir a este espectáculo, e posso dizer que ela não foi correspondida...

 4 de Junho, durante a missa na Catedral, dia em que festejámos 30 anos de casados!

Hotel Topaz. O meu quarto ficava num primeiro andar, numa esquina, e tinha duas janelas tipo "óculo", uma das quais funcionado ao mesmo tempo como "chaise-longue". Giro o conceito, e confortável porque experimentei dormir uma sesta!

E assim se passaram uns dias em Viena, com tempo para desenhar o que é muito bom e nem sempre acontece durante as minhas viagens...

Shis

15 Junho 2013



Fica situado em cima do mar, na Foz do Porto, na chamada Praia do Ourigo. O Chef António Silva Vieira, antes no restaurante Cafeína,  assina os pratos que são servidos no interior. Na esplanada , uma ementa mais simples, ao mesmo tempo que se aproveita o sol que resolveu brilhar naquele dia!

No comboio

15 Junho 2013

Viagem de regresso do Porto para Lisboa, com a vítima ideal à minha frente, ou seja, alguém que está sempre na mesma posição e nunca olha para mim!
Primeiro a mancha, depois as linhas. A escala acabou por não ser a mesma, mas isso não me pareceu importante...

O museu da Sissi

Gostei muito de visitar o Palácio onde viveu a Sissi, de seu nome Elisabeth. Guarda colecções intermináveis de formas e apetrechos de cozinha, de serviços de mesa, centros de mesa, etc. Adorei a forma em cobre e perdi-me nos detalhes de alguns dos pratos dos serviços!

Bräunerhof, das typische Wiener Kaffeehaus

Deu-me bastante trabalho escrever este título com o trema, pois tive que importar do iPad, mas isso não tem importância nenhuma pois o que interessa verdadeiramente é o resultado final e assim eu sei que está correcto! Depois desta conversa toda que ainda por cima não acrescenta nada ao desenho, aqui está a prova de um almoço tipicamente austríaco, com o goulash acompanhado com spatzle (desta vez sem trema), a sachertorte e a apfelstudel, num café frequentado fundamentalmente por gentes locais. Sehr gut!

Naschmarkt

No único dia de sol durante estes dias em Viena, fomos conhecer o Naschmarkt, um mercado de antiguidades, com uma zona de venda de produtos alimentares, com tudo o mais e alguma coisa, desde o peixe e mariscos, aos vegetais, aos queijos, enchidos, tudo de fazer babar! Também existem diversos restaurantes, como este de mariscos ao estilo self-service, o Nordsee, onde aterrámos!

Em Viena

Viena de Áustria. Usei um novo caderno, Moleskine de harmónio, de folhas amareladas, que se revelaram de alguma forma alérgicas à água! Para ultrapassar esse condicionamento recorri também a marcadores, mais do que habitualmente, e tentei aguarelar quase a sêco!



Dentro da loja Vodafone, e a desenhar alguns detalhes da arquitectura da Catedral...

A jantar no Café que tem o nome de um antigo cliente habitual, Mozart. Fica perto da Ópera, e é frequentado principalmente por turistas. Foi aqui que descobri o problema da aguarela...