segunda-feira, 18 de julho de 2016

Peru, dia 3 a caminho de Cusco


Voámos de Lima para Cusco, que fica a 3.399 m de altitude. Quando saí do avião parecia que tinha levado um murro! Na sala das bagagens estava uma cesta com folhas de coca. Meti umas quantas na boca e mastiguei, tipo pastilha elástica (já tinha tido dicas para fazer assim). No hotel mais um chá de coca, uma hora de tempo livre para almoçar. Fomos para a Plaza Regocijo. A cidade é muito bonita, cheia de cor e movimento. Apetecia ficar por lá a explorar!



De seguida partimos à descoberta com o nosso guia. Visitámos Sacsayhuaman, uma zona fortificada de defesa da cidade que foi a capital dos Incas.  Bonitas as diversas sobreposições de muros em pedra que formavam aquele forte. Estavam imensas pessoas a ensaiar para as Fiestas del Sol que aconteciam nesse fim-de-semana, altura do solstício de Inverno. No Inverno é a altura seca, as chuvas só acontecem no Verão.


Depois Tambomachay, com várias fontes, dedicado ao culto da água.




Visitámos mais um ou outro local, mas em todos tínhamos que subir, e isso é que cansava, e muito!
Com a altitude o ar tem menos oxigénio, facto a que nós não estamos habituados, por isso nos cansamos muito mais. Basta um pequeno esforço para o coração disparar e termos que parar para recuperar. Também durante o dia faz muito calor, e quando começa a anoitecer fica muito frio!
Já de volta na cidade o Qorikancha, Templo do Sol, que na época dos Incas era mesmo revestido a ouro! Mais de 700 placas com cerca de 2 quilos cada!
Sobre as suas ruínas os espanhóis construíram um Convento, é curioso ver-se a sobreposição de épocas, como neste caso da porta inca com a porta do tempo dos espanhóis. 






A Catedral de Cusco. O Altar-Mor é em prata maciça e pesa mais de 1.200 toneladas. Um desenho já em esforço porque era fim de dia e estávamos a ficar gelados, e uma valente dor de cabeça e nuca começou a instalar-se. O resto da noite não correu nada bem, o "mal de altura" atacou!


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