Domingo de manhã na Costa da Caparica. Enquanto uns fazem jogging (o meu marido), eu fui até ao centro da Costa da Caparica. Primeiro entrei na praça onde encontrei a Zeta. Dois dedos de conversa com ela e com a peixeira que queria que eu comprasse tudo e mais alguma coisa. Expliquei-lhe que bem queria mas não podia ser porque ainda ia almoçar e depois ia visitar o meu pai ao hospital. Fiquei com pena de não comprar o ligueirão (ou lingueirão?), que adoro! Era dia de mercado de antiguidades, no largo havia muitos vendedores e passeantes ou compradores, como eu, que já tinha feirado uma revista a preto e preto com a mesma data do dia em que eu nasci!
Procurei um lugar no chafariz, mas ou estavam molhados ou ocupados por velhotes que procuravam a sombra para descansar. Lá me instalei, num banco, e comecei calmamente a desenhar, tinha tempo! Sentou-se uma senhora ao meu lado, começámos a conversar, fui sabendo a história da vida dela. Depois um senhor, que meteu conversa com as duas, e que às tantas já pedia um beijinho à minha companheira de banco! Depois um velhote sentou-se num local em que me tapava a vista, e perguntou: Incomodo? Ao que eu respondi: Sim... E ele lá se levantou, contrariado, e foi embora! Depois outra senhora sentou-se ao meu lado direito. Morava nos Olivais e vinha de autocarro até à Costa ter com uma amiga. -Ah, somos vizinhas, disse-lhe eu! Entretanto já eram horas de ir almoçar ao Carolina de Aires (há quantos anos que lá não ia...), para a seguir ir ter com o meu pai!
Adoro quando os desenhos têm alma!
ResponderEliminarNelson, inspirei-me nos teus textos sempre tão coloridos...
ResponderEliminar