sexta-feira, 25 de abril de 2014
"O Espiritual no Desenho", Veneza
Veneza, a Leitura à chegada: A César o que é de César
Entendi que neste exercício deveria fazer algo que fosse meu: escolher um tema que gostasse, desenhado da forma que me era mais confortável, e que tivesse a ver comigo.
Já tinha visitado diversas vezes Veneza, e sempre me fascinaram as nesgas de edifícios que vemos ao atravessar as pontes, as ruas estreitas com as casas quase a tocarem-se, aquelas perspectivas sempre bonitas, sempre diferentes. Parei numa pequena ponte que tinha um recanto onde eu podia estar sentada no meu banquinho enquanto por trás de mim passava ininterruptamente uma multidão de pessoas. Ouvi todas as línguas do mundo, mas eu continuava noutro mundo, o meu, ali mesmo, calmamente a desenhar como se mais nada interessasse.
Durante o tempo que estive sentada ouvia também falar duma figueira. As pessoas paravam e comentavam que aquela figueira tocava o outro lado do canal. Fui fazendo o primeiro desenho e a minha curiosidade começou a ser aguçada. Quando me virei lá estava a dita figueira!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Foi em Veneza que vi uma luz brilhante e especial, muito parecida com a que temos em Lisboa. As cores destes dois desenhos fizeram-me lembrar isso.
ResponderEliminarÉ verdade, Veneza tem uma luz especial e é especial...
ResponderEliminar