Sétimo tema: O isco ou o anzol?
Objectivo: Fazer algo que não faríamos à partida
Surpreender, ser surpreendido
Procurar sinais de Primavera…
Tarefa difícil com o frio que se fazia sentir nesta tarde de domingo.
Procurei inspiração, procurei primeiro o calor e conforto do café…
Bebi um capuccino, desenhei os doces típicos. Mas tinha que seguir viagem…
A estrada que sobe para Savoca tinha-me fascinado desde o primeiro dia, a sua forma de serpente, como dizia a Emília.
Desenhei a aguarela apenas, algo que não costumo fazer.
Depois segui sem rumo, até que achei que era o momento de completar a mancha que tinha feito durante o jantar do dia da chegada ao retiro.
Com a caneta castanha que a Teresa me tinha oferecido, desenhei uma árvore sem folhas, à espera de renascer. Quando a minha caneta estava no ramo mais alto, um passarinho pousou, fiquei contente: já tinha encontrado a minha primavera!
Desenhei depois a silhueta da “città”, a permanente relação entre as casas e a natureza, as verticais que descem até ao mar. Agora já ao pé do Miguel, um dos companheiros desta viagem.
O frio obrigou-nos a voltar a casa!
24 Março 2013
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