Jantar no Aviz é fazer uma viagem no tempo. Outrora instalado num Palacete nas Picoas, desenhado por Ventura Terra, no Hotel com o mesmo nome, foi símbolo da Lisboa romântica dos anos 40. Acolheu reis, artistas de cinema, grandes escritores e espiões que não dispensavam o seu conforto. O sr. Gulbenkian, Mascello Mastroianni, Frank Sinatra, Ava Gardner, Eva Péron ou Maria Callas, para já não falar na nossa Amália, eram presença frequente.
Foi considerado pela revista Life, em 1950, o hotel mais sumptuoso do mundo.
Desde há vários anos em nova morada, junto ao Marquês do Pombal, mas com todos os símbolos do passado ainda presentes nos talheres Christofle, nos rechauds, na louça, nos copos: a fénix, pássaro da mitologia grega que morria e depois renascia das suas próprias cinzas. Será essa a sua fórmula secreta de longevidade?
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