Domingo de manhã, tempo frio mas com sol. Procurei um enquadramento antes de me sentar na esplanada em frente ao templo. Pedi uma água. Os amarelos/ocres desta bonita cidade deram o mote. O outono visível nas folhas das árvores não podia ser mais bonito. Muitos espanhóis em grupos a passear, alguns espreitaram o meu caderno, vários comentaram de uma forma simpática! E o tempo passou rápido, esperava-me um almoço bem alentejano!
O Templo de Diana, um pouco de História:
Embora o templo romano de Évora seja frequentemente
chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça
originou-se de uma lenda criada no século XVII.1 Na realidade, o templo
foi provavelmente construído em homenagem ao imperador Augusto, que era
venerado como um deus durante e após seu reinado.
O templo foi construído no
século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias
Iulia - e modificado nos séculos II e III.
Évora foi invadida pelos povos
germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje
em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade.
As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do
Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves
continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo
(transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836. Esta
utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior
destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram
removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano
Giuseppe Cinatti.
Depois de almoço no Luar de Janeiro, mais um desenho, desta vez no Largo Luís de Camões. Gostei da interligação do aqueduto com a cidade, presente em toda esta zona antiga. Interessante também nalguns locais a existência de casas que foram construídas por baixo dos arcos. Vale a pena passear e descobrir recantos e perspectivas nesta bonita cidade!
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