Texto escrito ontem, no meu grupo de Escrita Criativa, a propósito do dia mundial da Música. Procurei um desenho antigo que se pudesse enquadrar, e escolhi este, feito na calma praia do Malhão.
Gosto de música sim, mas não de ruído, ou de ruídos.
Gosto também muito, ou talvez mais, do silêncio, dos meus silêncios.
Porque o silêncio não é sempre igual, o silêncio pode ser em crescendo, pode fazer pausas.
O silêncio põe-me em harmonia com a vida dissonante e tão cheia de ruído também.
Sinto-me o instrumento do meu silêncio, das canções surdas que canto só para mim.
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