terça-feira, 30 de setembro de 2014

Encontro de Urban Sketchers


No passado sábado houve por todo o país encontros de Urban Sketchers sob o Tema (A)RISCAR O PATRIMÓNIO.
Lisboa, Évora, Tomar, Torres Vedras, Ponta Delgada, foram algumas das cidades onde se reuniram pessoas para desenhar. E mais importante do que desenhar, para conviver, pois já somos uma grande família que gosta muito de se juntar!
Eu fiquei por Lisboa, embora me tivesse apetecido variar e ir até Évora ou até Tomar.
O encontro foi no Largo do Carmo, onde o Eduardo Salavisa deu indicações de horas para o encontro de fim de tarde, o elevador da Glória, na Avenida da Liberdade.

Comecei por desenhar o Chafariz do Carmo, que me pareceu muito maior do que sempre. Eu que já passei centenas de vezes naquele largo, nunca lhe tinha dado atenção, nem sabia que era um chafariz. Era uma coisa em pedra lá no meio... Impressionante como podemos não ver o que está à nossa frente! Uma das coisas boas de desenhar é isto, fazer com que vejamos cada vez melhor o que nos rodeia, aguçar a nossa curiosidade.





Depois com a Manuela e a Emília fomos até ao Largo Trindade Coelho, ao qual eu sempre chamei Largo da Misericórdia...

Dois desenhos não muito inspirados...








Como já passava da hora do encontro final, e supostamente o grupo iria ainda até ao Largo de São Domingos, cortámos caminho e fomos directamente para São Domingos. Começou a chuviscar e a Igreja foi o nosso refúgio. Estava a decorrer o terço, que estava a ser rezado por um rapaz com uma T-shirt com riscas na manga, que falou qualquer coisa como: -No meu trabalho...Não me pareceu ser padre!
Aos som das avé-marias e dos Pai-nossos, fui desenhando a Santa Justa, que é uma Santa que faz muita falta na nossa vida...





De novo lá fora no largo, na esplanada do café debaixo dos toldos porque continuava a chover, a converseta e os desenhos continuaram, eu a copiar a vista que a Emília tinha escolhido...
E assim se passou (demasiado rápido...) uma óptima tarde com os amigos!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Falling leaves turn to gold...



"This is the turning of the year! The final scene before the curtain falls..."

Assim começava o álbum Seasons, dos Magna Carta, que eu ouvi vezes sem conta, nos anos 70...

https://www.youtube.com/watch?v=DdJngJgljSk


Sábado de manhã nos jardins da Gulbenkian. Quando comecei a abordagem que nos foi proposta pelo Mário Linhares no workshop do equinócio de Outono, esta música veio-me à memória e não me largou mais. Desenhar uma "clareira" de céu,  pegar em folhas e torná-las carimbos que iriam dar sentido à composição, era o nosso objectivo. Gostei muito de estar a desenhar e a conviver com os amigos, tive pena de não poder ficar durante a tarde... Prometi ao jardim que iria voltar!



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

em Braga


Em Braga, depois de almoço, num dia de muito calor e com pouco tempo para desenhar!
A Igreja de Santa Cruz à minha frente, e a rua do Anjo que me convidava a um passeio para descobrir onde ela me levava. Bebi mais um café para me dar energia, que não teve grandes resultados...
Comecei o desenho pela mancha (ocre, mas é preciso imaginá-la porque o scanner não a captou...), depois a linha. E eram horas de ir para o Porto para uma reunião... Que alívio o ar condicionado do carro nestes momentos!


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Costa da Caparica

 
 
Domingo de manhã na Costa da Caparica. Enquanto uns fazem jogging (o meu marido), eu fui até ao centro da Costa da Caparica. Primeiro entrei na praça onde encontrei a Zeta. Dois dedos de conversa com ela e com a peixeira que queria que eu comprasse tudo e mais alguma coisa. Expliquei-lhe que bem queria mas não podia ser porque ainda ia almoçar e depois ia visitar o meu pai ao hospital. Fiquei com pena de não comprar o ligueirão (ou lingueirão?), que adoro! Era dia de mercado de antiguidades, no largo havia muitos vendedores e passeantes ou compradores, como eu, que já tinha feirado uma revista a preto e preto com a mesma data do dia em que eu nasci!
Procurei um lugar no chafariz, mas ou estavam molhados ou ocupados por velhotes que procuravam a sombra para descansar. Lá me instalei, num banco, e comecei calmamente a desenhar, tinha tempo! Sentou-se uma senhora ao meu lado, começámos a conversar, fui sabendo a história da vida dela. Depois um senhor, que meteu conversa com as duas, e que às tantas já pedia um beijinho à minha companheira de banco! Depois um velhote sentou-se num local em que me tapava a vista, e perguntou: Incomodo? Ao que eu respondi: Sim... E ele lá se levantou, contrariado, e foi embora! Depois outra senhora sentou-se ao meu lado direito. Morava nos Olivais e vinha de autocarro até à Costa ter com uma amiga. -Ah, somos vizinhas, disse-lhe eu! Entretanto já eram horas de ir almoçar ao Carolina de Aires (há quantos anos que lá não ia...), para a seguir ir ter com o meu pai!
 
 


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

a jantar no Porto Santa Maria

 
 

Início de fim-de-semana. Porto Santa Maria, no Guincho. Uma vista linda para o pôr do sol. Um óptimo jantar, um péssimo desenho... antes assim que ao contrário???

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Porto Covo


Este foi o único desenho que fiz durante os dias de férias em Porto Covo. Depois de almoçar umas sardinhas assadas no Zé Inácio, ao ver o mar lindo e a ilha do Pessegueiro ao fundo, apeteceu-me... Estava a guardar-me para desenhar em Paraty, no Simpósio, mas acabei por ter que cancelar a minha viagem, infelizmente, não só por não ter ido mas também pelo que motivou a minha não ida. Mas há mais marés que marinheiros...


 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

water reflections


 
Sábado comecei o dia na Praia da Torre, Carcavelos. Muita gente na praia logo às 9h da manhã. Fui-me deixando ficar pela esplanada, a observar o movimento de pessoas, as cores, o mar. Não me estava a apetecer desenhar, mas no final lá saiu qualquer coisa!
 




À tarde participei pela primeira vez num Speed Draw, encontro de sketchers organizado pelo Filipe Pinto e pela Manuela Rolão. Não é bom, é muito bom desenhar em grupo! Começámos no Cais do Ginjal, apanhei o Bosco quase a "atirar-se ao rio"!




Fomos até ao fundo do cais, até depois da zona dos restaurantes (muito giros!), subimos pelo elevador panorâmico, e fomos até à casa da Cerca. É LINDA a vista sobre Lisboa!
Mas não sei porquê deu-me para desenhar o que eu via em baixo, a zona do Olho de Boi, que fica na continuação do Ginjal!




Domingo voltei ao "local do crime"! Mas desta vez fiquei na esplanada ao cimo do dito elevador. Desenhei Lisboa, desde a zona do castelo até às docas, e também uma parte do cais do Ginjal. Conseguem ver-se as ruínas do edifício onde o meu pai trabalhou 40 anos, na Sociedade de Reparações de Navios!
Super agradável a hora que ali passei!