quinta-feira, 28 de novembro de 2013

a rapar o tacho...


 
 



Este título bem poderia ter saído de uma das músicas do Quim Barreiros, que ouvi durante dois dias em Alijó, quando aí estive de passagem em Agosto. Era a altura da feira, do regresso dos emigrantes para as férias de verão, o momento de reunião de muitas famílias, um momento de alegria.
Voltando ainda ao título, pode também significar que, não havendo mais produção da minha parte de desenhos para partilhar, vou indo buscar os restos.
Mas restos ou não, aqui ficam alguns momentos dessa feira, das pessoas, misturadas com textos inspiradores deste autor de música popular que, queiramos ou não, nos fazem sempre sorrir!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

a onda da Nazaré ( sem onda...)







Garrett McNamara tornou famosa esta zona junto ao farol da Nazaré, onde se formam por vezes, ondas gigantes, uma das quais ele surfou batendo um record mundial. Tinha imensa curiosidade em rever este local, sentir a sua escala, como se relaciona com a Nazaré, o Sítio, e a Praia do Norte. No domingo passei por lá, mas as famosas ondas, só na minha imaginação... O mar estava "flat", mas igualmente irresistível!



Algumas imagens de quando o mar está, como se diz em linguagem surfista, "swell": http://www.youtube.com/watch?v=I5g6I-FOguQ
...e aqui a explicação deste fenómeno local:

no Bussaco



Sábado, dia 16 Novembro. O frio parece que começou timidamente a chegar. Depois de acordar no Porto, dirigímo-nos até à zona da Mealhada, com destino ao Palace Hotel do Bussaco, situado em plena mata com o mesmo nome.
Chegamos, e o Palácio impõem-se no meio da paisagem.
Em estilo neomanuelino, um misto de Torre de Belém pelos perfis da sua estrutura, com motivos dos claustros do Mosteiro dos Jerónimos e do Convento de Cristo, com seus arabescos e florescências.

Foi projectado no final do Séc. XIX pelo arquitecto italiano Luigi Manini, também cenógrafo do Teatro de S. Carlos.
Construído como palácio de caça para o Rei D.Carlos, o último acto oficial que nele se realizou foi em 1910, já com o seu sucessor, mesmo antes da implantação da República.

O interior também surpreende.  Painéis de azulejos, frescos, esculturas, e motivos alusivos aos descobrimentos, de diversos artistas portugueses: Jorge Colaço, António Gonçalves, Costa Mota, João Vaz, António Ramalho, Carlos Reis.

Temos a sensação viver, aqui dentro, a História de Portugal. Não apetecia sair deste lugar. Apetecia ver, absorver, saborear todos os detalhes.
E assim fiquei durante a tarde no Salão Nobre, feita prisioneira de outros tempos, perdendo a noção do meu tempo ...


O Palácio visto do jardim
 
 
 
 
Durante o almoço no restaurante do Hotel, os detalhes de arquitectura, a vista da varanda sobre o jardim, e uma refeição, onde se destacou o folhado de leitão à Rei D. Carlos.
 
 
 
 
Durante a tarde a descansar no Salão Nobre, e a ver os outros fazerem o mesmo... 
 
 
 
 
As esculturas por cima da lareira do Salão
 
 
 
 
À noite, a magnífica janela da Sala de Jantar, junto à qual estive sentada ao almoço.
 
 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

Savoca, o primeiro jantar







Uma viagem atras no tempo. Sávoca. O encanto da chegada, de noite, através de estradas sinuosas, ao mosteiro dos Capuchinhos. A subida dos degraus da escadaria , um barulho estranho daquilo que pisávamos no chão. Eram cinzas do Etna, ali tão próximo, que não conseguíamos ver, mas que impunha a sua presença.
Descemos para jantar, numa grande sala onde não faltavam nas paredes imagens de Cristo crucificado. Pratos e copos de plástico, testemunho da privação de outros tempos? Imaginei que estava a ver os monges, como seriam os seus rituais? Não conhecia algumas pessoas do grupo, mas isso também fazia parte da magia de mais um encontro, um tempo para a descoberta dos outros e de nós próprios.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

na ilha da Madeira







No Funchal, na avenida principal, muitos turistas, um ameno dia de outono.
Um intervalo ao dia de trabalho, sentada na esplanada, a comer o típico bolo da Madeira.
Perto de mim, a estátua do navegador João Gonçalves Zarco e o edifício do Banco de Portugal.
Fui pesquisar:
Em 1418, juntamente com Tristão Vaz Teixeira, descobriu este arquipélago, consta que numa viagem para explorar a costa de África, com destino à Guiné, a mando do Infante D. Henrique, em que terão sido arrastados para a ilha de Porto Santo.
O bonito edifício do Banco de Portugal é da autoria do arquitecto Edmundo Tavares e foi inaugurado em 1940. As cantarias são em pedra de origem vulcânica, numa cor cinza muito escuro que contrasta com a pintura branca das paredes. Não consegui chegar a uma conclusão acerca do nome desta pedra: penso que se tratam de rochas designadas como "vulcânicas porosas", entre as quais existem o "traquito", pedra "faventa".


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CRU de Novembro Part 2



Depois dos tradicionais bolinhos no intervalo, a segunda parte deste encontro.
A Maria, uma miúda espanhola muito simpática e cheia de flexibilidade, fez poses muito bonitas, que adorei ver e desenhar, e no final agradeceu-nos pois tinha sido para ela um prazer estar ali!












 
 


 
 




 

 
 
 
 

Foi mais um serão muito bem passado, venham mais encontros! Obrigada Sara e Bruce!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CRU de Novembro Part 1














Na sessão de Novembro, ontem no Bar Cru, o primeiro modelo foi o Pedro, que eu já conhecia de posar das aulas na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Ontem, ele despia-se, ia dobrando e arrumando a roupa, e depois fazia o inverso, vestindo uma peça de cada vez. Fez isto duas vezes seguidas mas numa velocidade relativamente rápida, pelo que tive imensa dificuldade em o desenhar.
No segundo desenho comecei então a "inventar", pintei uma mancha de vermelho no meio, cor que fui buscar a uma das blusas que ele tinha vestido, depois desenhei a lápis, de seguida caneta preta, e depois novamente mancha a aguarela. Mas toda esta justificação pouco interessa se no final não resultar bem! Confesso que ainda estou na dúvida!



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Madeleine

 
 


Paris, 15 de Outubro de 2013.
Almocei na Ladurée, local famoso pelos deliciosos macarons e não só. Comi um folhado de aves com molho "au morilles" de ir aos céus! Quando se tem que optar entre o prazer de uma boa refeição numa óptima companhia e ir desenhar sozinha, confesso que às vezes vacilo! Talvez por isso eu desenhe tantas vezes comida...
No final ainda consegui fazer um sketch rápido da Igreja de Madeleine, onde nunca entrei mas espero poder visitar um dia. O trânsito aqui é muito intenso, sempre muitos carros a passar, que eu abordei neste desenho como se de uma massa sem contornos definidos se tratasse!